Paulo Nogueira: Vão esperar o chefe do Revoltados Online provocar uma tragédia para detê-lo?

Postado em 12 jun 2015
O aloprado fez uma provocação criminosa no congresso do PT
O aloprado fez uma provocação criminosa no congresso do PT
Quando será que vão enfim prender o aloprado que comanda a fábrica de mentiras e calúnias chamada Revoltados Online?
Ontem, no congresso do PT em Salvador, ficou claro que Marcello Reis é uma ameaça à ordem pública e à integridade das pessoas que estão por perto, incluído ele próprio.
Num clima de aguda tensão e polarização, como ele se atreve a ir ao hotel em que petistas se reuniam para um congresso com uma camiseta na qual estava escrito impeachment?

Imagine um torcedor do Corinthians que, numa festa da torcida do Palmeiras, irrompesse nela com uma camisa que insultasse o adversário.
Marcello Reis, valentão de araque, só fez o que fez porque sabia que os petistas não reagiriam como torcedores de futebol.
Alguém tem que detê-lo – a polícia – antes que ele provoque uma tragédia.
À irresponsabilidade somou-se, logo em seguida, a falácia e o oportunismo.
No Facebook, Reis postou uma nota patética em que tentava se colocar como mártir.
E depois, no fim, como um pastor evangélico, aproveitava para pedir que as pessoas comprassem as roupas ridículas que ele põe à venda.
É seu dízimo.
Na nota, ele diz que apanhou de 200 petistas. Petralhas, foi a palavra que usou, criação da qual se orgulha Reinaldo Azevedo. Reis representa o público cativado por Reinaldo Azevedo, e mesmo assim ele se gaba de petralha quando deveria se envergonhar e fingir que não é com ele.
Ora.
Que fazem 200 pessoas se decidem bater em alguém? Se realmente quisessem acertar as contas com o provocador canalha, os petistas teriam promovido um linchamento.
Reis é tão estúpido que postou o vídeo do martírio. O que se vê são petistas gritando “Lula” para ele, e depois se repetem as advertências dos circunstantes para que não haja agressões.
“Sem agressão, sem agressão”, você ouve várias vezes, com clareza, no tumulto.
A sociedade tem que dar um basta a este tipo de comportamento perigoso, nocivo, desagregador.
Há sinais de que o limite da tolerância com analfabetos políticos extremistas como Reis está chegando ao fim, mesmo entre pessoas que nada têm a ver com o PT.
Um sinal disso foi o repúdio quase universal ao assédio que um outro revoltado online promoveu, no Rio Grande do Sul, a um humilde haitiano que está tentando ganhar a vida enchendo tanque de gasolina de brasileiros que têm carro.
O haitiano deixou a família, mulher e dois filhos, no Haiti para buscar recursos que permitam a todos sobreviver.
E trocou a sala de aula em que dava aula de matemática por um posto de gasolina a única conta que faz é na hora de dar troco.
O vídeo viralizou, e com ele um sentimento de indignação nacional.
Reis tem que ser enquadrado. Ele está pondo me risco a vida de pessoas que vão além dele, como ficou claro ontem.
E está incentivando outros aloprados como o analfabeto mirim Kim Kataguiri, que também se achou no direito de tumultuar o congresso do PT com um trio elétrico.
Num vídeo que postou, Kim está claramente apavorado ao ver que sua presença não foi bem vinda ali no local.
Reclama da polícia por ter dito que, se ele quisesse fazer um protesto, que fizesse, mas num lugar mais seguro. E então ele diz que isso é “ditadura”.
O que aconteceria se, no protesto convocado por Kim e outros na Paulista, petistas levassem um trio elétrico para contestar os manifestantes?
Sangue correria.
O lugar de Reis é a cadeia por perturbar a ordem. Kim logo poderia fazer-lhe companhia, se insistir em delinquências como a de ontem.
A democracia não pode ser tão complacente com pessoas que, invocando-a hipocritamente, querem destruí-la.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

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