Humilhação: Em Belém, Babilônia perde no Ibope até para reprise de O Rei do Gado


Patricia Pillar como a boia-fria Luana em O Rei do Gado, novela que faz sucesso nas tardes da Globo

Por DANIEL CASTRO, em 11/06/2015 - Notícias da TV

A rejeição a Babilônia gerou um fato inédito. Em Belém, a novela das nove da Globo tem menos audiência do que a reprise de O Rei do Gado, exibida no final da tarde. A capital do Pará não é o lugar mais inóspito para a trama de Gilberto Braga, mas é a única que a humilha de forma tão vexatória. Perder para uma novela exibida originalmente há 19 anos é mais aviltante do que ser derrotado para a novela das sete, como reclama o autor Gilberto Braga.

Na média acumulada do ano, até o último dia 24, Babilônia era apenas o quinto programa mais visto em Belém, segundo dados do Ibope. Com 28,0 pontos, tinha menos audiência do que I Love Paraisópolis (28,2), O Rei do Gado (28,6), Alto Astral (29,2) e Império (39,5).
Na média de abril, a novela que Benedito Ruy Barbosa escreveu em 1996 foi o programa mais visto em Belém. Babiônia ficou em terceiro, atrás de Alto Astral, novela das sete em reta final. Em maio, o cenário melhorou para Babilônia, mas não muito. A novela das nove ficou à frente de O Rei do Gado, mas sofreu outra humilhação: teve menos audiência do que o horário político e do que Alto Astral (última semana) e I Love Paraisópolis.
Belém não é exatamente uma cidade das mais refratárias a Babilônia. Das 15 regiões metropolitanas em que o Ibope mede audiência, é a sexta maior audiência da novela das nove. Só perde para Rio de Janeiro, para as três capitais da região Sul e para Salvador. Seus 28 pontos acumulados até o final de maio estão dois pontos acima da média nacional e são um ótimo resultado quando comparados com a "vizinha" Manaus.
Na capital do Amazonas, Babilônia tem apenas 18,4 pontos de média. Mas lá a novela das nove é o terceiro programa mais visto da Globo, só atrás do futebol local e da novela das sete. Já O Rei do Gado, com três pontos a menos, só aparece na nova posição.

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