Globo ataca novo secretário de imprensa da Dilma. Bom sinal.

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Miguel do Rosário - 24 junho 2015 

Nelson Breve mal esquentou a cadeira de novo secretário de imprensa do Planalto e já tomou um safanão da Globo.
O motivo é o de sempre: Dirceu, Dirceu, Dirceu.
Mas é bom sinal.

Esperemos que a pancada sirva para Nelson Breve erguer a cabeça, e não para baixá-la.
Que sirva para o governo iniciar uma ofensiva pela internet, em parceria com o ministro Edinho Silva, da Secom.
Começando por cortar o dinheiro da Globo e dos grandes canais de TV.
Investir em seus próprios programas de TV, públicos mas criativos, como o Zurda Konducta, da Venezuela, onde três jovens falam de política com ousadia e liberdade.
Um ponto triste da notícia é a falta de quadros e criatividade no governo Dilma.
Breve era presidente da EBC. Foi uma dança das cadeiras.
O governo fica tirando gente de um ministério para botar em outro, ao invés de buscar nomes novos na sociedade.
Um nome novo sempre é uma injeção de oxigênio no governo.
Breve, até onde eu sei, é um quadro competente, porém uma figura de bastidores, um mudo.
Um governo mudo que contrata um secretário de imprensa mudo… Não sei se vai dar certo.
A grande mídia iniciou uma fase de confronto direto com o governo.
Heraclito já ensinava: a guerra cria tudo, faz de uns homens livres, outros escravos.
O governo Dilma terá de escolher se quer ser um governo de escravos, ou um governo livre.
Escrúpulos jornalísticos são postos de lado assim como os procuradores e o juiz Sergio Moro põem de lado qualquer escrúpulo constitucional.
Todos unidos em prol do mesmo objetivo: golpe.
Nem que seja precisa destruir o Brasil.
Parodiando Millor Fernandes, a única pauta da imprensa brasileira é o golpe.
O resto é secos e molhados.
POR ILIMAR FRANCO
24/06/2015 09:15
O novo secretário de Imprensa do Planalto, o jornalista Nelson Breve, foi assessor do ex-ministro José Dirceu durante o escândalo do mensalão. Ex-presidente da EBC, Breve é um crítico contumaz da cobertura jornalística de irregularidades e atos de corrupção praticados no governo. Ele assume num momento delicado. A Presidência está aturdida pela Operação Lava-Jato. (…)

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