Caracas, 19 jun (Prensa Latina)
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, comprometeu-se hoje a uma ação firme de seu governo contra os responsáveis por atos violentos (guarimbas) no início de 2014, com saldo de 43 mortos e mais de 800 feridos.
Em sessões do conselho de ministros, o chefe de Estado afirmou que conseguirá até o último criminoso daqueles atos extremistas e não estremecerá o pulso com os assassinos.
Também parabenizou o Corpo de Investigações Científicas Penais e Criminalísticas (Cicpc), por sua atuação e resultados positivos na captura na Colômbia e extradição ao país de Yhonny Bolivar, autor do assassinato da intérprete de linguagem de sinais, Adriana Urquiola.
Além disso, adiantou que apresentará novas evidências dos planos terroristas e desestabilizadores do ano passado, cujo principal promotor, Leopoldo López, do grupo opositor Vontade Popular, permanece na prisão.
O presidente criticou os adversários do executivo que andam com chantagens e se acercam de políticos estrangeiros, em alusão à breve e repudiada visita do ex-governante espanhol, Felipe González, na semana passada.
Para Maduro, segundo explicou, somente os processos judiciais são garantias de paz, estabilidade e desenvolvimento nacional.
Nesta quinta-feira, o presidente do Parlamento venezuelano, Diosdado Cabello, também denunciou que a oposição se concentra em sabotar as eleições primárias do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) em 28 de junho, mediante métodos violentos. Segundo o deputado, a extrema direita tentará ativar um plano denominado Golpe Suave que inclui ações nas ruas nos dias 21 e 27 deste mês.
Cabello comunicou que essas manifestações, que incitam a violência, estão relacionadas com a dirigente da oposição e ex-deputada María Corina Machado e alguns militares aposentados.
pgh/ga/bj |
Comentários