Irã está ganhando força na região e pretende acabar com o Estado Islâmico
Sputnik News - 20/05/2015
Damasco e Teerã assinaram na terça-feira uma série de novos acordos nas áreas de energia, indústria e luta contra o terrorismo, informa a agência nacional síria SANA.O presidente sírio, Bashar Assad, se reuniu na terça-feira na capital síria com o conselheiro para Assuntos Internacionais do líder espiritual da revolução islâmica no Irã, Ali Akbar Velayati. Durante o encontro Velayati assegurou que Teerã continuará a apoiar Damasco na luta contra os terroristas e os países que os apoiam.
O presidente salientou que o sucesso do programa nuclear do Irã causou "medo e histeria em alguns regimes fantoches, que começaram a aumentar a assistência aos grupos armados na Síria, Iraque e Iêmen", relata Sana.
Velayati por sua vez elogiou a “resistência do povo sírio e sua liderança na oposição aos planos de Washington e Tel Aviv”, escreve SANA.
Entretanto, os Estados Unidos têm conseguido encontrar novos motivos para prolongar sua presença militar na região. O porta-voz do Departamento de Estado, Jeff Rathke disse na segunda-feira (18) que os EUA planejam ajudar o Iraque a reaver a cidade de Ramadi, capturada por militantes do grupo terrorista Estado islâmico, informa agência russa RIA Novosti.
Entretanto, os Estados Unidos têm conseguido encontrar novos motivos para prolongar sua presença militar na região. O porta-voz do Departamento de Estado, Jeff Rathke disse na segunda-feira (18) que os EUA planejam ajudar o Iraque a reaver a cidade de Ramadi, capturada por militantes do grupo terrorista Estado islâmico, informa agência russa RIA Novosti.
Vale lembrar, antes disso, as afirmações de representantes do Pentágono de que não consideravam a possibilidade de enviar tropas dos EUA na região. No entanto, em seu discurso à nação em 8 de Agosto, Barack Obama anunciou que tinha aprovado os ataques aéreos contra os extremistas no Iraque. Em 23 de setembro, apesar da ausência de aprovação pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Força Aérea dos Estados Unidos, juntamente com vários outros países começaram ataques aéreos contra as posições do grupo Estado islâmico" na Síria.
Como foi relatado anteriormente, muitos políticos acham que o Estado Islâmico é produto dos estadunidenses. Por exemplo, o presidente da Síria numa entrevista manifestou que "O EI foi criado no Iraque, em 2006, sob a supervisão dos norte-americanos. O EI veio do Iraque para a Síria porque o caos é contagioso”. O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas do Irã, general Hassan Firuzabadi, acusou por sua vez os Estados Unidos de fornecerem armas ao Estado Islâmico.
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