Garganta Profunda: “A casa caiu”


richa_propinaInformante do Blog do Esmael dentro do Palácio Iguaçu, ‘Garganta Profunda de Londrina’ revela o humor no Centro Cívico com a denúncia segundo a qual R$ 2 milhões desviados da Receita Estadual, via propinoduto, foram para a campanha de reeleição do governador Beto Richa (PSDB).
Nesta noite, o Blog do Esmael consultou o jurista Luiz Fernando Pereira sobre as consequências jurídicas deste mais novo escândalo. “Não tem repercussão na Justiça Eleitoral, pois já acabou o prazo para a impugnação da eleição”, explicou.

No entanto, há dois caminhos para punir o crime do tucano: 1- cassação por impeachment na Assembleia Legislativa; e 2- condenação criminal na justiça comum.
Garganta Profunda de Londrina faz inevitável comparação com o ex-governador do Paraná, Haroldo Leon Peres, cassado em 1971 pelo regime militar devido pedido de propina no valor de US$ 1 milhão ao empreiteiro Cecílio do Rego Almeida. Algo equivalente aos R$ 2 milhões roubados da Receita Estadual.
A seguir, leia o relatório especial do Garganta Profunda de Londrina:
A CASA CAIU
Os corredores do Palácio Iguaçu estão impregnados de incerteza e nervosismo.
Ninguém mais por lá consegue esconder a tensão.
Todos achavam que as portas do inferno tinham sido abertas com a prisão do primeiro-primo, Luiz Abi Antoun.
Agora, com o depoimento contundente do auditor Luiz Antonio de Souza, é opinião comum no Palácio Iguaçu que as portas e janelas do inferno foram definitivamente escancaradas.
O vai-vem da dinheirama arrecadada no esquema de corrupção da Receita Estadual bateu forte no núcleo de arrecadação e financiamento da campanha de Beto Richa.
No comando de tudo, o primeiro-primo Luiz Abi Antoun e Marcio de Albuquerque Lima, parceiro de Beto Richa no automobilismo.
O cunhado de Beto Richa, Avelino Vieira, disse com todas as letras no seu perfil no twitter que Luiz Abi era o Governador “de fato” do Paraná.
Isso sem contar que o GAECO ainda segue firme da investigação da exploração sexual de menores em Londrina.
O fotógrafo DAS-5, Marcelo “Tchelo” Caramori, também conhecido como Taradão do Iguaçu, na sua delação premiada botou na roda Ricardo Rached, assessor de Beto Richa para assuntos, digamos, extra-agenda.
Amigos e assessores mais próximos preocupam-se com a ânimo do governador, cada vez mais nervoso e exaltado. Observam também que ele voltou a fumar com mais frequência e tem recorrido a indutores de sono para conseguir dormir.
Não é pra menos, com este barulho todo.

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