Brasil e China têm uma relação estratégica, destaca Dilma Rousseff


Imagen activaBrasília, 13 mai (Prensa Latina)

 Brasil e China têm uma importante relação estratégica e interesses mútuos em áreas como a produção de alimentos, a transporte aéreo e em tecnologia da informação, afirmou a presidenta Dilma Rousseff.
Tudo isto cria um amplo campo para a colaboração e Brasil vive um momento em que seria muito proveitoso o conhecimento e a experiência chinesa na área de investimento em infraestrutura, destacou Rousseff em uma entrevista concedida a um diário de Beijing.

Afirmou que a visita na próxima semana a Brasília do primeiro-ministro desse país asiático, Li Keqiang, ocorrerá na véspera do lançamento do maior plano de investimentos em infraestrutura deste território.

Considerou que durante a estadia de Li nesta capital examinarão vários temas políticos e comerciais de interesse para as duas partes e a cooperação em setores estratégicos como as estradas, ferrovias, portuário e aeroportuário, sublinhou.

A presidenta mostrou confiança em que esta visita possibilitará um reforço dos fluxos comerciais bilaterais e toda a região latino-americana, segundo a entrevista, difundida aqui pelo portal digital da Presidência da República.

Nesse sentido, recordou que quando o presidente Xi Jinping esteve aqui no ano passado para participar na cimeira do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), participou de uma reunião com os governantes da América Latina, na qual se trataram temas essenciais de colaboração para o desenvolvimento.

Rousseff destacou o interesse de ampliar a cooperação com o gigante asiático nos itens como os de alimentos, transporte, ciência e tecnologia, a indústria de software e de jogos, e turismo.

Meios de imprensa nacionais assinalaram também que Brasil está igualmente interessado em conseguir um acordo com o Peru e a China para a construção de uma ferrovia transoceânica que ligue os oceanos Atlântico e Pacífico através dos dois países sul-americanos.

O projeto, com um custo estimado em cerca de 30 bilhões de dólares, contaria com uma importante participação de investidores chineses e diminuiria os custos de transporte de mercadorias entre a América do Sul e Ásia.

Espera-se que este tema seja discutido durante a visita de Li Keqiang a esta nação, que chegará acompanhado de uma ampla delegação de empresários.

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