BNDES aprova R$ 773,2 milhões para construção de 10 parques eólicos no Nordeste


06/05/2015

• Serão 7 parques eólicos no Piauí, com financiamento de R$ 621,2 milhões, e 3 na Bahia, apoiados com R$ 152 mi. Potência total será de 264,4 MW

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento para dois complexos eólicos, um no Piauí e outro na Bahia, com potência instalada total de 264,4 MW e investimentos que somam R$ 1,2 bilhão.


Os sete parques do Piauí, no município de Simões, terão financiamento de R$ 621,2 milhões, incluindo os investimentos em sistemas de transmissão e em projetos sociais. Controladas pela Ventos de São Tito Holding (Grupo Casa dos Ventos), as usinas terão potência instalada total de 210 MW e devem entrar em operação no segundo semestre do ano.

O investimento total no projeto será R$ 910 milhões. A construção dos parques eólicos Santa Joana II, VI, VII e XIV e Santo Onofre I a III vai permitir a criação de 1,2 mil empregos diretos e indiretos durante as obras. Os parques contarão com 105 aerogeradores fornecidos pela Gamesa.

Na Bahia, o Complexo Eólico Caetité, no município do mesmo nome, é composto de três parques eólicos, que vão gerar 54,4 MW. Os recursos do Banco, de R$ 152 milhões, também incluem a linha de transmissão associada e investimentos sociais no município de Caetité. 

Com investimentos totais de R$ 309,1 milhões, que abrangem a aquisição de 32 aerogeradores produzidos pela General Electric, as obras levarão à criação de cerca de 2 mil  empregos diretos e indiretos.

Para exploração de cada parque eólico foram constituídas sociedades de propósito específico (Caetité 1, 2 e 3), vencedoras do leilão de energia de 2013. As SPEs são controladas pela Centrais Elétricas de Caetité Participações (Grupo Rio Energy).

Além de contribuir para a diversificação da matriz energética, os complexos eólicos no Piauí e na Bahia trarão benefícios à população e à infraestrutura regional, como a redução da utilização de insumos derivados de petróleo, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa, e investimentos sociais no entorno das usinas.

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