Servidor dos “ratos” vai ter “delação premiada” para dizer de quem é seu chefe “gato”?

Autor: Fernando Brito
rato
A Câmara dos Deputados identificou  como Márcio Martins Oliveira, funcionário comissionado, como o agente de agitação que soltou ratos (aliás, hamsters) na CPI da Petrobras, antes do depoimento de João Vaccari.
Em ambos, funcionário com vencimentos  modestos.

É evidente que não fez isso sozinho, mas sob ordens.
Em 2013, entregou fichas falsas para a fundação do partido de Paulinho, o Solidariedade, segundo o jornal O Estado de Minas.
Demiti-lo não basta.
É preciso que ele seja convencido a falar quem lhe deu a ordem.
Ele não iria expor sua “boquinha” a este risco se não fosse demandado a fazer.
Demitido, livra-se do inquérito administrativo e duvido que haja um criminal.
Se não quiserem investigar, pelo menos dêem acesso dos jornalistas a ele, porque mesmo do jeito que anda a imprensa, alguém há de perguntar-lhe.
Ou vai ser deixado de lado quem foi o deputado covarde que o mandou fazer o espetáculo?

Comentários