Prisão de organizadores ‘por corrupção’ desmotiva movimento fora Dilma no Paraná
O humorista José Simão, colunista da Folha de S. Paulo, no final de março anotou: “E o primo do Beto Richa no domingo 15 protestava contra a corrupção. Na terça foi preso por corrupção. Auto-Protesto!”. Não era piada, pois Luiz Abi Antoun saiu mesmo para protestar contra a presidenta Dilma Rousseff (PT) na passeata de 15 de março.
Para o leitor do Blog do Esmael não é novidade que o grupo ligado ao Palácio Iguaçu — leia-se governador Beto Richa (PSDB) — é quem organiza essas manifestações anti-PT e pelo “Fora Dilma” no Paraná (clique aqui).
Fingem ser “apartidários”, mas é a tropa de Ratinho Júnior (PSC) e a “Tenda Digital”, franquia cibertucana que atua nos bunkers da sede do governo do estado para atacar adversários políticos do PSDB e de Richa, que articulam disseminam o ódio aos petistas nas redes sociais.
Dois dos próceres da “Tenda Digital” estiveram presos nos escândalos de corrupção e pedofilia no governo do Paraná. São eles: Luiz Abi Antoun, o parente de Richa, e Marcelo “Tchello” Caramori, ex-assessor do governador em Londrina.
Neste dia 12 de abril, domingo, a turma do camburão promete voltar às ruas novamente. Agora bastante arranhada pelas prisões na cúpula organizadora.
Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: como se sente o distinto público marchando contra a corrupção, cuja liderança do movimento é justamente de quem esteve preso por corrupção? A corrupção tucana é a melhor que a petista? Que raio é esse?
Petistas avaliam ser “mais fácil” o impeachment de Richa que o de Dilma, pois, segundo eles, as denúncias de corrupção e de outros crimes bateram à porta do gabinete do governo tucano.
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