Ministério Público denuncia irmão de secretário do Alckmin por lavagem de dinheiro e corrupção


O empresário Marco Aurélio Garcia, irmão do secretário estadual de Habitação, Rodrigo Garcia (DEM), foi citado na mais recente denúncia da Máfia do Imposto Sobre Serviço (ISS), protocolada nesta quarta-feira (14) na Justiça. Marco Aurélio foi denunciado por lavagem de dinheiro em parceria com o ex-subsecretário da Receita municipal, Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado como líder da máfia.

Rádio comandada pela Globo tenta jogar a culpa no petista

A rádio CBN do grupo da Rede Globo, quis jogar nas costas do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), um caso de corrupção que aconteceu com o irmão do  secretário do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo  Garcia (DEM).
 A rádio e os jornais não divulgam que, só foi possível a descoberta desse e de outros  esquema de corrupção depois que foi   criada em 2013 pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, a Controladoria Geral do Município (CGM) que também apura o esquema para liberação ilegal de imóveis na capital paulista. As ações do órgão resultaram em devolução de R$ 4 bilhões aos cofres públicos, até 2014.


A prefeitura de São Paulo também realiza uma nova fiscalização de empreendimentos imobiliários que tiveram os documentos liberados por integrantes da máfia. Desde que o esquema foi descoberto, a arrecadação de ISS e Habite-se cresceu mais de 70% 

A imprensa  tem agido de má fé quando se trata de julgar e condenar políticos do Partido dos Trabalhadores. Por outro lado, ajuda a esconder a corrupção do PSDB

O caso do irmão do secretário do governador Alckmin

O jornal O Estado de São Paulo publicou ontem que o  empresário Marco Aurélio Garcia, irmão do secretário estadual de Habitação  do Estado de São Paulo do  governo de Geraldo Alckmin(PSDB), Rodrigo Garcia (DEM), foi citado na mais recente denúncia da Máfia do Imposto Sobre Serviço (ISS), protocolada nesta quarta-feira (14) na Justiça. Marco Aurélio foi denunciado por lavagem de dinheiro em parceria com o ex-subsecretário da Receita municipal, Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado como líder da máfia.
 A nova denúncia é um desdobramento das investigações iniciadas em 2013 e que ainda estão em curso.  Outros fiscais relacionados à máfia foram denunciados: Eduardo Horle Barcellos e Fabio Remesso, além da mulher de Ronilson, Cassiana Malhães, e do irmão de Remesso, Rodrigo Remesso, que seria o contador de Ronilson.

A peça criminal cita ainda seis empresas que participaram dos atos de lavagem. Quatro delas têm participação societária de Marco Aurélio ou de sua mulher. As outras duas são a Transportes Dalçoquio, importante empresa de logística sediada na cidade portuária de Itajaí, em Santa Catarina, e a empresa de tubos e metais paulista Krominox.

Marco Aurélio já havia sido relacionado à máfia por ser o locatário de uma sala comercial no Largo da Misericórdia, no calçadão do centro velho da cidade, que era usado como sede da máfia -- em escutas telefônicas, os integrantes do esquema chamam o local de "ninho".O período em que os delitos ocorreram, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), se estende de 2010 a 2013.

Nessa denúncia, o MPE se concentrou nos atos de lavagem de dinheiro que, de acordo com o MPE, foram praticados por Ronilson. Segundo a Controladoria-Geral do Município, há suspeita de que o grupo tenha causado prejuízo de R$ 500 milhões aos cofres públicos -- e era preciso encontrar formas de limpar tais recursos para que fosse usufruídos sem problemas.

Para o Grupo Especial de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec) do MPE, Ronilson montou uma empresa de fachada, a Pedra Branca Consultoria, para tratar da limpeza do dinheiro. Nas 31 páginas da denúncia oferecida nesta quarta-feira, o MPE aponta os rastros de 36 operações de lavagem de dinheiro, contra seis empresas, que somam um total que chega a cerca de R$ 4 milhões.

Delação

Os promotores só puderam rastrear todas as operações de lavagem de dinheiro graças à delação premiada assinada por Rodrigo Remesso. Contador, ele intermediou negociações entre Ronilson e os demais empresários. Agora, terá de devolver cerca de R$ 50 mil obtidos como comissão dos serviços.

O promotor Roberto Bodini, que lidera as investigações, solicitou ainda à Justiça o sequestro de três apartamentos adquiridos por Marco Aurélio na região do Itaim Bini, zona oeste da cidade. Os imóveis, de acordo com os rastreamentos feitos pelo MPE, foram adquiridos, na verdade, por Ronilson, Eduardo Horle Barcellos e Fábio Remesso. Marco Aurélio os registrou, mas fez contratos de gaveta com os três para ajudar a esconder tais patrimônios. O pedido de sequestro de bens inclui ainda um Mercedes Benz comprado por Marco Aurélio para Ronilson, apreendido no ano passado.

As investigações da Máfia do ISS já resultaram em três denúncias à Justiça. O esquema foi descoberto depois que a Controladoria-Geral do Município, criada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) em 2013, cruzou dados de renda e patrimônio dos servidores e descobriu ao menos 40 funcionários milionários na Secretaria Municipal de Finanças, 13 deles já respondem por crimes na Justiça. Até agora, a Prefeitura já identificou R$ 150 milhões em impostos não recolhidos por empresas beneficiadas pela máfia, que estão sendo autuadas.

Por: Helena - no blog Os Amigos do Presidente Lula

Comentários