Juaquim, ‘discubrimos’ o comunismo democrático! O ridículo “vai pra Cuba” dos coxinhas

Autor: Fernando Brito
bolivariano
Não bastasse ser o Brasil um país com partidos livres, eleições mais ainda, imprensa livre ao ponto de praticar bandidagem jornalística, com fronteiras financeiras abertas, pagando um dos juros mais altos do mundo  ao capital, seja nacional ou estrangeiro, ainda temos de ouvir essa estupidez de que aqui há uma “ditadura bolivariana”, protocomunista…

Domingo, centenas ou milhares de sandeus vão carregar faixas dizendo isso, não é?
Vão, embora, hoje, a esquerdista revista Época, das comunizantes Organizações Globo, tenha publicado hoje um ranking, elaborado por “marxistas de mercado”  da Fundação Rockfeller, e das Universidades de  Harvard e de Oxford – todas, como se sabe, antros comunistas – , reunidos na Social Progress Imperative, tenham publicado um “ranking” onde o Brasil é apontado como um dos países mais tolerantes, inclusivos e com mais liberdades de escolha.
Numa avaliação feita em 133 países, ficamos sempre no terço superior em todas estas características.
Não que tudo seja o céu: ficamos mais atrás quando se trata de renda per capita e segurança pública. Deve haver outros resultados ruins, na pesquisa completa, embora tenhamos ficado bem em avanço social, 42° lugar , sempre entre 133 países.
Mas se fizerem um “ranking” de racionalidade política de nossas classes dirigentes, sou capaz de apostar que ficamos em último lugar.
Porque só isso explica os “SOS Forças Armadas”, os “Vai pra Cuba” e o monte de sandices que vemos e que vamos ver, embora, ao que parece, em maior escala.
A elite brasileira não é só reacionária: é burra, medíocre.
E piorou, muito, aliás, desde que a mídia passou a ser um coro uníssono da estupidez.
Então, a sua cabecinha de farinha de trigo passa a repetir as baboseiras que ouve.
O problema político do Brasil não é essa gente, porém.
É o sentimento de orfandade do governo que elegeu e elegeu não por causa de “bolivarianismos” ou “comunismos” de fancaria.
Elegeu por emprego, renda, progresso, honradez de propósitos e sentimento de Brasil.
O resto é piada de português que, por falta de filtro etário e excesso de “politicamente correto” não posso contar aqui.

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