Há no Brasil ilhas de poder, com um juiz de Curitiba no centro.

Por André Motta Araújo
O Brasil resiste a um poder fragmentado?
Um País continental, com 210 milhões de habitantes, pode ser governado sem um poder central? A história não registra essa hipótese. Nossa história, como o da maioria dos grandes países, foi construída a partir de um centro, de um comando hierárquico definido, com períodos bons ou ruins, mas sempre com um centro de poder. A centralidade do poder independe do modelo do regime. Ditadura ou democracia precisam de um comando. 

Hoje um juiz de 1ª instância governa o país, atuando de Norte a Sul, faz o que bem entender, quebra empresas, prende pessoas em qualquer lugar, incontrastável, por acovardamento do centro de poder. Todos morrem de medo.
Ninguém reage? Parece que não. Hoje o Poder no Brasil está em Curitiba, não em Brasília. Quando o Supremo Tribunal desafiou o Marechal Floriano, este ameaçou fechar o Supremo.
Os países sobrevivem a guerras, crises econômicas, cataclimas sociais, mas sucumbem sem um centro de Poder. Os que deveriam liderar a Nação tem medo da mídia, não enfrentam. Há no Brasil ilhas de poder, e o País se esfacela.
Se o poder central não enfrentar as corporações, vamos virar uma nova Síria. O PT será responsabilizado perante a Nação ao permitir o surgimento de forças sem controle que mandam no País. O preço será infinitamente mais alto que cem vezes uma Lava Jato.
Alguém imaginou um juiz de Kansas City fechar a Boeing, a Halliburton, a Lockheed, a Exxon? É impensável. Na crise de 2008, provocada pela corrupção do sistema financeiro, nenhum juiz deu opinião. O poder central resolveu a crise, com providências e ações destinadas a resolver a situação, não se invocou o Judiciário.
Será que o Brasil enlouqueceu, perdeu a bússula? A Globo e um juiz hoje governam o País.
Os que construíram o espetacular Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos e o lindo Aeroporto de Brasília estão presos.
Os que os prenderam nunca construíram uma churrasqueira no quintal.

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