Escândalo por fraude em massa em sistema educativo de Georgia, EUA

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Washington, 2 abr (Prensa Latina) 

Um júri considerou culpados ao menos a 11 ex-professores e servidores públicos do estado norte-americano de Georgia, por falsificar resultados de exames de seus alunos, em um dos maiores escândalos do sistema educativo dos Estados Unidos.


Alguns dos acusados podem enfrentar até 20 anos de prisão por acusações de associação criminosa para cometer os delitos, que consistiram em apagar as respostas incorretas ou ajudar os alunos para que aprovassem nos exames.

O incentivo principal dos envolvidos, que receberão sentença final em meados de abril, era que recebiam remunerações adicionais quando os estudantes obtinham bons resultados nas avaliações.

De acordo com o Jornal Atlanta Journal Constitution, a decisão do júri, lida ontem em uma sessão judicial pelo juiz Jerry Baxter, pôs fim a um processo que durou mais de sete meses.

O assunto fez parte de uma extensa série de alegações nos últimos anos de que professores e administradores do sistema de escolas públicas na Georgia participavam em um sistema de fraudes acadêmicas, acrescenta o jornal.

Segundo o Atlanta, os acontecimentos ofuscaram a imagem do sistema escolar e da cidade de Atlanta, porque os educadores e servidores públicos preferiram obter ganhos monetários e ascensões em suas carreiras em lugar de fazer o correto em prol de os alunos que tinham em sua responsabilidade.

As investigações começaram em 2009 e revelaram a existência destas ilegalidades em mais de 40 escolas públicas da Georgia, investigações que implicaram em acusações legais há dois anos contra cerca de 40 professores e servidores públicos.

Jackie Parks, uma ex-professora que atuou então como testemunha da promotoria, disse em março de 2013 ao jornal The New York Times que a fraude teve lugar durante tanto tempo "que chegamos ao considerar como parte de nosso trabalho".

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