Dilma fala de Jane, Lula e SBM

Depois de encerrada a entrevista de ontem, a presidente Dilma Rousseff entabulou uma prosa mineiro com os entrevistadores. Descontraída, divertida, comentou sobre séries do Netflix, indicou livros de sociologia e foi indagada sobre os últimos factoides da mídia.

Alguém comentou sobre os dois "causos" divulgados pelo blogueiro Ricardo Noblat: um suposto quebra-pau de Dilma com Lula e as supostas grosserias que teria feito a Jane, camareira do Palácio.
Dilma não tinha lido e não sabia dos "causos". Riu da suposta briga com Lula. E falou de Jane.
Na campanha, disse ela, um jovem jornalista tentou pagar Jane para que confirmasse essa história, disse ela. Recusou-se a dar o nome do jornalista. Disse apenas que era jovem e "bonitinho".
E falou de Jane. Deu-se tão bem com Jane, contou Dilma, que ensinava aritmética para ela e se deliciava com seus "causos".
Relembrou minhas crônicas na Folha:
-- Você que gosta das histórias mineiras, vai se deliciar. Uma vez ela me contou que tinha um primo dela, na Bahia, que quando a polícia o cercava, ele virava "moita".
Entusiasmou-se com o relato. Disse que "isso é o Brasil", essa magia, essas imagens. E riu quando disse que perguntava para Jane qual a razão da polícia ir atrás do primo e ela não respondia.
Chegaram a dizer que Jane tinha sido presenteada com uma casa do Minha Casa Minha Vida.
Ela entrou na fila, comprou e paga. Dilma sabia de cor o valor da prestação e conta com riqueza de centavos.
Jane tem uma filha que mora em Paris. Dilma levou-a na comitiva em uma de suas viagens, para poder visitar a filha.
Riu quando um assessor lhe informou o teor do suposto bate-boca com Lula apud Noblat. O assessor explicou por que não saiu nenhuma nota desmentindo a novela: porque ninguém levou a sério, nenhum jornal ou portal deu credibilidade à notícia
Outro tema foi a suposta denúncia da Folha, de que um ex-executivo procurou a CGU (Controladoria Geral da União) oferecendo denúncias contra a empresa, no escândalo de suborno da Petrobras.
Ele procurou a CGU, disse que nos Estados Unidos o governo pagava por informações e quis vender as dele.
Não foi aceito por várias razões. Uma delas é que se a CGU aceitasse, o processo poderia ser anulado pela justiça brasileira. A principal delas é que a CGU mantinha contato com as autoridades holandesas e teria acesso oficial a todas as provas apresentadas.

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