Congresso de Direito com Fachin teve patrocínio. E daí? Só o do Gilmar pode?
Autor: Fernando Brito
A Folha, no seu afã de produzir “acusações” contra o jurista Luiz Edson Fachin, gasta hoje o talento do repórter Rubem Valente numa ridícula matéria sobre patrocínios – e modestos – a um Congresso de Direito Civil promovido por um instituto no qual o indicado ao STF é vice-presidente.
Instituto sem fins lucrativos, reconhece a matéria.
A Folha vê notícia no fato de que este Instituto “realizou evento pago de direito com patrocínio de empresas estatais como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a usina hidrelétrica Itaipu e a Sanepar, companhia de saneamento do Paraná”.
E daí?
Outro instituto, que não é sem fins lucrativos, o Instituto de Direito Público, realiza congressos com patrocínios dos mesmos Banco do Brasil e Itaipu, do Governo Federal, da Eletrobras, da Cemig, do Governo de Minas Gerais, para ficarmos só nos patrocinadores diretamente governamentais e não falar na Federação dos Bancos, da Confederação das Indústrias e de outros entes que recebem dinheiro público.
O ministro Gilmar Mendes é sócio do IDP, não o esconde e diz que isso é legalíssimo.
Parece que está faltando “munição” para atacar Fachin.
Há dias, a Época o “acusou” de ter feito poesias num grupo com Paulo Leminski, na juventude. E de gostar de João Cabral de Mello Neto, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
A politicagem da mídia brasileira chegou ao ridículo.
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