Banco de fomento asiático já conta com 49 países interessados
Mais de dez países da União Europeia aderiram ao novo banco internacional proposto pela China. Segundo anunciou, nesta quinta-feira (2) a Televisão Central da China (CCTV), 49 países já aderiram ou pediram a adesão ao Asian Infrastruture Investment Bank (AIIB), mas "contando com os pedidos de adesão de última hora, o número deverá exceder os 50", disse um diplomata europeu à agência Lusa.
Aquele número, contudo, não incluía os últimos pedidos que, devido ao fuso horário, não entraram na conta. Os pedidos de adesão de Portugal, Islândia e Israel, por exemplo, só foram anunciados nesta quinta-feira (2) na imprensa chinesa.
Com um capital inicial de US$ 50 bilhões de dólares e sede em Pequim, o AIIB – lançado em outubro passado na capital chinesa por 21 países asiáticos - deverá ser formalmente estabelecido até o final deste ano.
Em meados de março, o Reino Unido anunciou adesão ao AIIB e, a seguir, as maiores economias europeias, entre as quais Alemanha, França e Itália, fizeram o mesmo.
Austrália, Áustria, Brasil, Coreia do Sul, Dinamarca, Egito, Espanha, Finlândia, Holanda, Luxemburgo, Rússia, Suécia e Suíça também já aderiram.
A própria Noruega, país com o qual a China mantém relações frias desde a atribuição do Prêmio Nobel da Paz ao dissidente chinês preso Liu Xiaobo, em 2010, pediu igualmente para aderir.
Entre as maiores economias mundiais, apenas os Estados Unidos e o Japão continuam de fora, apesar de Washington já ter manifestado disponibilidade para acolher o novo banco.
China, Bangladesh, Birmânia, Brunei, Camboja, Cazaquistão, Filipinas, Índia, Indonésia, Kuwait, Laos, Malásia, Mongólia, Nepal, Omã, Paquistão, Catar, Singapura, Sri Lanka, Tailândia, Uzbequistão e Vietnã foram os primeiros 21 proponentes do AIIB.
O número de fundadores subiu para 31, incluindo a Alemanha, Indonésia e Nova Zelândia. Até o próximo dia 15 de abril, será anunciado o número oficial de fundadores.
Fonte: Agência Brasil
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