Venezuela: Vítimas da violência reclamam justiça

Imagen activaMadri, 3 mar (Prensa Latina) Venezuelanos vítimas da violência em seu país reclamaram hoje justiça para os responsáveis pelas mortes e acusaram aos políticos opositores de provocarem as ações criminosas com chamados irresponsáveis às desordens.
Membros do comitê de vítimas da guarimba (distúrbios) e o golpe continuado rechaçaram assim mesmo os chamados de políticos espanhóis à libertação de pessoas envolvidas nesses fatos como o ex-prefeito Leopoldo López.

Nairobi Olivera, cujo esposo, promotor do estado Carabobo, foi a primeira vítima da convocação de López, afirmou que quem reclamam a libertação do opositor, como o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, devem saber a verdade dos fatos.

Distorce-se a realidade e atribui-se ao governo as mortes ocorridas como consequência do chamado de 12 de fevereiro de 2014 fato por López a sair às ruas e arremeter contra organizações públicas, denunciou Olivera.

Seu esposo, recordou, saiu de casa para verificar o estado de saúde de alguns dos feridos durante os distúrbios e faleceu na tentativa de esquivar uma barricada feita com pedras e escombros.

Disse-se que o governo arremeteu contra o povo, mas a realidade é outra. Escutei um pedido do presidente Rajoy pela liberdade de López e eu lhe digo: aqui estou eu, vítima real desses acontecimentos em 2014, apontou Olivera.

Meu esposo morreu devido ao chamado irresponsável dessas pessoas e não estou de acordo com que saiam do cárcere. Não pode ser pedido a liberdade de alguém sem saber o que ocasionou em nosso país: 43 mortos e 878 feridos só em 2014, destacou.

Carmen Labrador, cujo irmão também morreu como resultado da violência opositora, denunciou que não foram manifestações pacíficas como se pretende fazer ver.

Labrador denunciou que um grupo pequeno de políticos opositores faz questão de repetir a violência desatada em 2014, quando seu irmão morreu como resultado dos disparos de um franco-atirador, responsável também de provocar feridas em seis pessoas.

Por sua vez Luis Durán declarou que como resultado das incitações de López e outros opositores, seu filho foi degolado por um arame colocado por ordens do general aposentado Ángel Vivas, que indicou a forma do fazer para provocar mais dano.

Os que pedem a liberdade dos responsáveis colocam-se ao lado dos agressores e desconhecem às vítimas. Se essas pessoas saem à rua voltarão a cometer atos de vandalismo como López, que é reincidente, denunciou Durán.

mem/m/bj
Modificado el ( martes, 03 de marzo de 2015 )

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