Venezuela: seguem as manifestações de repúdio à ingerência dos EUA
Os atos contra a declaração do presidente estadunidense, Barack Obama, que considerou a Venezuela uma ameaça, continuam, nesta sexta-feira (13), em diferentes estados do país, com manifestações populares e declarações de autoridades.
AVN
Segundo o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, os EUA não só enfrentam os "chavistas" (partidários do Governo), mas todo o povo venezuelano."Exigimos respeito ao povo, a todos os venezuelanos! Esta agressão é uma coisa ilógica", disse.
O chefe de Governo do Distrito Capital, Ernesto Villegas, afirmou por sua vez que a Venezuela honra o direito internacional, a autoderminação dos povos e a soberania dos Estados, por isso exige respeito à paz e a independência nacional.
“Obama, que como candidato representou a esperança para o povo afroamericano maltratado pelo racismo, cedeu às pressões do Congresso, dos poderes econômicos e militares ao nos qualificar de ameaça”, considerou.
Por sua vez, o ministro de Eco-socialismo, Habitat e Moradia, Ricardo Molina, convocou o fortalecimento das redes de inteligência popular, em articulação com as instituições do Estado, perante os novos ataques de Washington contra a democracia e a soberania venezuelanas.
“O adversário não deve ser subestimado, pois se trata do maior império da história”, disse. Ele convocou os meios de comunicação alternativos a ativar sua estrutura para manter o povo informado sobre cada passo do executivo para combater a ameaça.
Na opinião do governador do estado de Trujillo, Henry Rangel Silva, a Venezuela merece respeito porque é um país livre e não se curvará perante as pretensões intervencionistas de potências estrangeiras.
Também fez um chamado à organização cívico-militar como uma ferramenta de defesa e para manter ativados todos os canais diplomáticos.
A vice-presidenta da Frente de Mulheres do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), María León, afirmou que as mulheres ocuparão o primeiro lugar na luta para defender este país.
“Junto à força Armada Nacional Bolivariana, no próximo sábado (14), as mulheres estarão mobilizadas como milicianas para dar seu apoio ao Governo de Caracas frente aos recentes ataques dos EUA”.
Para o vice-presidente do PSUV da Região Oriental, Jesús Faría, a ingerência de Washington nos assuntos internos desta nação é inaceitável e considerou uma agressão absurda qualificar o país como uma ameaça.
Fonte: Prensa Latina
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