Urariano Mota: No Dia da Mulher a homenageada é Dilma Rousseff
"Nestes dias de incerteza, de assalto contra o futuro do Brasil, e na vizinhança do Dia Internacional da Mulher, penso que a presidenta Dilma é uma pessoa que bem lembra os dois momentos: as horas de instabilidade e de homenagem". É assim que começa a narração de Urariano Mota em sua coluna semanal Prosa, Poesia e Política, na Rádio Vermelho, nesta sexta-feira (6).
No Dia Internacional da Mulher, narra o escritor pernambucano, "neste março mês difícil, cheio de tormentas, quando o futuro do Brasil balança, mas não como nos extraordinários versos de Castro Alves".
“Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança”
"Não nesse significado, porque o Brasil balança sob o fogo da velha tradição que conspira contra a nossa riqueza material e vontade popular. O Brasil oscila também no movimento para esta direção: presidenta Dilma, nós a queremos de volta. Divida conosco a sua imensa carga. Queremos tê-la como uma ressureição da mulher valente, do coração maior que a razão. Não a queremos na razão que tudo abençoa, porque a coragem já teria sido derrotada. E assim termino a tentativa de homenagem, com estas linhas que poderiam ter sido escritas no verso daquele retrato 3x4 em preto e branco: para Dilma, digna representante da mulher brasileira, com um forte abraço e admiração".
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Acompanhe íntegra da coluna na Rádio Vermelho
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