Governo chinês prefere comunicar com o público por meio da internet

BEIJIN, 7 de mar (Diário do Povo Online) - 
O Diário do Povo Online promoveu recentemente um programa especial na sua página principal, intitulado “Tenho Perguntas ao Primeiro-Ministro”, que atraiu uma enorme atenção dos internautas. Mais de um milhão das pessoas têm participado desta atividade virtual interativa nas últimas duas semanas.

O program foi promovido na ocasião em que Beijing sedia as sessões anuais da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh) e da Assembleia Popular Nacional (APN), dois eventos de importância no calendário político chinês. Os temas de educação, saúde, seguro social, combate à corrupção, distribuição de renda e desenvolvimento econômico são mais procurados pelo público.
As três perguntas mais elogiados pelos visitantes estão em seguinte: “Será mais forte o combate aos corruptos” ? “Tem maneira para supervisionar o chefe” ? e “Tem calendário para aumentar o salário dos funcionários públicos de base” ? As perguntas reflectem a preocupação do povo chinês com os temas tais como o combate à corrupção e a reforma da remuneração dos funcionários públicos. Além disso, os visitantes ainda discutiram os temas de reforma educacional, pensão para idosos, desenvolvumento de empresas de pequeno porte, comércio eletrônico e o risco de compras online.
São os principais perguntadores os professores, médicos, operários, funcionários públicos, camponeses e aposentados. As pessoas de diferentes idades expressaram suas próprias preocupações nessa plataforma interativa, por exemplo, os idodos prestam atenção aos serviços de saúde enquanto os jovens preferem perguntar as questões sobre a remuneração e a educação dos filhos.
O programa interativo é considerado uma iniciativa para o governo chinês conhecer, por meio de internet, as ideias e opiniões da população, de modo a servir melhor o povo com decisões mais democráticas.
Este ano o Diário do Povo Online também promove as perguntas em versão de celular, coletando os comentários por via de Weibo, Wechat e Apps, para demonstrar a criatividade do governo na coleção das opiniões públicas. 
(Editor:Renato Lu,editor)

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