FHC desenterra a teoria do sangramento

O dia em que o FHC nos faltar, o PSDB vira um PP



Saiu na Fel-lha:

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta segunda-feira (9) que a saída de Dilma Rousseff não irá resolver a crise política por que passa o governo.

“Não adianta nada tirar a presidente”, disse FHC, de acordo com o site do “Valor”. 

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No mesmo evento, realizado no Instituto Fernando Henrique Cardoso, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) –ex-candidato a vice na chapa de Aécio Neves– também disse ser contra o impeachment. O tucano afirmou que prefere ver a petista “sangrar” nos próximos quatro anos, quando encerrará o seu segundo mandato.

“Não quero que ela saia, quero sangrar a Dilma, não quero que o Brasil seja presidido pelo Michel Temer (PMDB)”, disse Nunes Ferreira. 

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Navalha
FHC é contra o impeachment, por enquanto.
Segundo Maurício Dias, em inspirada analise  na Carta Capital, foi ele, FHC, quem montou a tocaia para provocar o impítim da Dilma.
O advogado dele, FHC, foi quem encomendou ao professor Gandra o parecer sobre o impítim.
Aloysio Nunes Ferreira, que assaltava bancos, se elegeu Senador porque a Fel-lha matou o adversário, o senador Romeu Tuma no Hospital Sirio, aquele que na França estaria fechado.
Aloysio 300 mil, que aparece exuberantemente na Castelo de Areia, comprou um apartamento em Higienopolis (!) com um empréstimo de R$ 300 mil do Paulo Preto.
Aloysio 300 mil é aquele que agrediu  um blogueiro que tentava entrevistá-lo no corredor do Senado, aos berros de … (o Conversa Afiada prefere não publicar palavrões, nem os das senhoras paneleiras da Avenida Higienopolis…).
Príncipe da Privataria empregou a “teoria do sangramento”, como se sabe, na crise do mensalão no primeiro mandato do Lula.
Consistia em dizer, como agora, “não, deixa o Lula sangrar que, na eleição, ele chega sangrando, em pedaços, eu ganho e volto à piscina de água quente do Alvorada nos braços do povo” (de Higienópolis).
Lula se reelegeu e a Dilma também.
Os tucanos perdem há quatro eleições consecutivas.
Os fascistas, segundo o Wagner, é que não aceitam a derrota na eleição.
Então, como a agora, a “teoria do sangramento” terá o destino da “teoria dependência”: uma nota de pé de página num livro de humor sobre a Sociologia dos tucanos de São Paulo.
Como dizia o Mestre Câmara Cascudo, a Sociologia é uma Ciência para explicar a carreira dos Sociólogos.
Quá, quá, quá !
Em tempo: por falar em presidentes neolibeles:
No México, o presidente Carlos Salinas de Gortari, santo padroeiro das privatizações (ele entregou o México ao Slim) fugiu para Nova York num jatinho.
O presidente da Bolívia, Gonzalo Sánchez Lozada, que entregou até a água do país, fugiu para Miami aos gritos de “ assassino !”.
Fujimori, o campeão das privatizações peruanas, admitiu pagar propinas ou “briberization” – expressão do Joseph Stiglitz – no valor de US$ 15 milhões.
Na Argentina, ninguém, mais fala “Menem”.
Quando é para se referir ao herói da privatização argentina, “el saqueo”, o presidente Carlos Menem, se diz “Mendéz”, para não dar azar.
Menem fugiu para o Chile atrás de uma starlet e voltou para a Argentina munido de um mandato de Senador, para não ir em cana.
Aqui, levam o Fernando Henrique a sério.
É que os tucanos não tem mais ninguém que pense.
O Cerra, por exemplo, em 60 anos de vida pública nunca teve uma ideia original.
O dia em que o Fernando Henrique nos faltar, o PSDB vira um PP …
Quá, quá, quá !
Paulo Henrique Amorim

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