Ajustes estão sendo feitos para garantir programas sociais, afirma Dilma


"O crescimento econômico não se dá em detrimento do trabalhador”, garantiu a presidenta Dilma em cerimônia de assinatura da MP da Política de Valorização do Salário Mínimo.  Foto: Roberto Stuckert Filho/PR“O crescimento econômico não se dá em detrimento do trabalhador”, garantiu a presidenta Dilma em cerimônia de assinatura da MP da Política de Valorização do Salário Mínimo. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff explicou que os ajustes que estão sendo feitos pelo governo têm por objetivo retomar o crescimento econômico e garantir as políticas sociais do governo, dentre elas programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. As declarações foram feitas na tarde desta terça-feira (24) durante cerimônia de assinatura da Medida Provisória da Política do Salário Mínimo para o período de 2015 a 2019.

“O crescimento econômico não se dará com a gente reduzindo políticas sociais. Nós vamos manter todas as políticas sociais. Para fazer isso, eu quero reconhecer que o governo federal vai fazer profundos cortes no seu gasto, vai buscar ineficiência em todos os ministérios. Nós queremos embolsar o dinheiro? Não. Nós queremos que esse dinheiro seja aquele que vá sustentar os programas sociais.”
A presidenta também destacou que a desoneração da cesta básica não será mexida. “É bom dizer que pela primeira vez, a cesta básica é integralmente desonerada”, lembrou.
Valorização do Salário MínimoAo assinar a MP, Dilma destacou o papel que a política de valorização do salário mínimo, iniciada ainda no governo Lula, teve nos esforços do governo brasileiro em enfrentar os efeitos da crise internacional de 2008.
“É importante o Brasil continuar com a política de valorização do salário mínimo. Por que é importante? Porque é o reconhecimento que o crescimento econômico, ele não se dá em detrimento do trabalhador”, garantiu a presidenta. Ela frisou que desde que essa política foi iniciada, houve reajuste em torno de 70% no salário mínimo. “E isso representou certamente um dos motivos pelos quais nós conseguimos passar por esse momento de dificuldade da crise de forma a não ter a perda decorrente dos processos de redução do crescimento econômico, nas costas dos trabalhadores”, disse.
Dilma lembrou de um momento do País em que a luta política era para discutir a possibilidade de o salário mínimo alcançar US$ 100, o que contrasta com a política atual em que valorizar a renda do trabalhador é algo normal. “Agora nós temos uma situação de sistemático reajuste e valorização do salário mínimo. Creio que é um sustentáculo do desenvolvimento”, avaliou.
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