Rússia espera acordos importantes sobre a Ucrânia

A chancelaria russa espera que a reunião agendada para esta semana do presidente Vladimir Putin com os líderes de Alemanha, França e Ucrânia, na cidade de Minsk, redunde em soluções ao conflito ucraniano, destacou uma fonte oficial.


RIA Novosti
  
O presidente Putin anunciou um um acordo para realizar na capital da Bielorrússia, possivelmente na quarta-feira, um encontro no formato da Normandia, como resultado de uma conversa telefônica com Angela Merkel, Francois Hollande e Petro Poroshenko.

Putin comentou que foi decidida a organização de uma reunião entre os chefes de Estado e de Governo do quarteto em Minsk, com objetivo de se conseguir marcar posições concordantes para uma solução do conflito ucraniano.

Para o ministro russo de Assuntos Exteriores, Serguei Lavrov, "os esforços na tentativa de uma solução à crise ucraniana encaminham-se com iniciativa ativa do presidente da Rússia".



O chanceler russo revelou que as propostas enviadas por Putin a seus colegas de Paris e Berlim vários dias atrás foram analisadas durante o encontro realizado em Moscou, na sexta-feira (6), com Merkel e Hollande.

Na opinião do ministro, no Ocidente parece que cresce o entendimento sobre a necessidade de renunciar às acusações e aos castigos com relação ao que ocorre na Ucrânia e afloram as conversas a respeito da criação de um sistema sustentável de segurança europeia.

O ministro disse que a crise ucraniana figurou em todos os debates durante a conferência e nos contatos bilaterais (mais de 15) que sustentou com seus homólogos de Alemanha, Áustria, Estados Unidos, Itália e Sérvia.

O chefe da diplomacia russa agregou que na conversa com o secretário norte-americano de Estado, John Kerry, se sublinhou que não existem alternativas a uma solução política do conflito ucraniano.

Ao mesmo tempo, Lavrov preveniu sobre as consequências imprevisíveis dos planos sobre um fornecimento de armamentos à Ucrânia, inclusive com força nos debates em Washington.

Insistiu que essa postura, apoiada por círculos da Casa Branca, grupos no Congresso estadunidense e pelo Pentágono constitui um perigo e mina os esforços para um acordo político definitivo do confronto no sudeste do país vizinho.

Lavrov constatou que uma maioria de políticos no Velho Continente percebe muito negativamente as perspectivas de fornecer a Kiev meios bélicos, e nisso a posição da Rússia e colegas europeus coincidem".


Fonte: Prensa Latina

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