IGP-M desacelera e fecha fevereiro em alta de 0,27%

QUI, 26/02/2015 - 13:07
Jornal GGN - O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o mês de fevereiro em alta de 0,27%, abaixo dos 0,76% registrados em janeiro, de acordo com levantamento divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em fevereiro de 2014, a variação foi de 0,38%. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 3,86%.
Um dos destaques do período ficou com o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que passou de 0,56% em janeiro para -0,09% em fevereiro. O índice relativo aos Bens Finais variou 1,18% em fevereiro, abaixo do total de 1,57% em janeiro, com destaque para o desempenho do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 11,74% para 7,03%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,41%. Em janeiro, a taxa foi de 0,59%.

No caso do grupo Bens Intermediários, a variação caiu de 0,51% em janeiro para -0,35%, afetado pelo movimento do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,32% para -0,88%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,21%, ante 0,48%, em janeiro.
No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou -1,32%, ampliando o ritmo de queda já registrado em janeiro, quando a variação foi de -0,60%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (de -0,74% para -6,39%), suínos (de 0,21% para -13,08%) e bovinos (de 1% para 0,48%). Em sentido oposto, destacam-se minério de ferro (de -5,62% para -3,52%), leite in natura (de -2,52% para -0,39%) e laranja (de -7,46% para -2,60%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 1,14%, abaixo do total de 1,35% visto em janeiro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação, sendo que a principal contribuição partiu do grupo Alimentação (de 1,66% para 0,92%), afetado pelo comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 13,68% para 4,58%.
Os outros grupos que perderam força no período de análise foram Educação, Leitura e Recreação (de 2,35% para 0,86%), Habitação (de 1,59% para 1,19%) e Comunicação (de 0,55% para 0,36%). Os destaques nestas classes de despesa partiram dos itens cursos formais (de 5,62% para 2,71%), tarifa de eletricidade residencial (de 7,29% para 3,68%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,74% para -0,05%), respectivamente.
Por outro lado, os grupos que ampliaram suas variações foram Transportes (de 1,48% para 2,60%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,31% para 0,39%), Despesas Diversas (de 1,26% para 1,49%) e Vestuário (de 0,00% para 0,04%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens gasolina (de -0,39% para 4,25%), salão de beleza (de 1% para 1,14%), cigarros (de 1,96% para 2,46%) e roupas infantis (de -0,79% para 0,49%), nesta ordem.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,50% em fevereiro, abaixo dos 0,70% vistos em janeiro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,77%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,62%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,26%. No mês anterior, este índice registrou taxa de 0,77%

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