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Príncipe André aceitou oferta de sexo com menores?
O príncipe André no torneiro de ténis de Wimbledon STEFAN WERMUTH/REUTERS Uma mulher norte-americana diz ter sido forçada a ter relações sexuais repetidamente com o príncipe André do Reino Unido quando era ainda menor pelo banqueiro americano Jeffrey Epstein, que a usava como escrava sexual e emprestava a vários amigos ricos e poderosos. A afirmação que visa o duque de Iorque é feita numa moção apresentada esta semana num tribunal da Florida, pedindo que duas outras queixosas se juntem a um processo que está a decorrer já há bastante tempo, em que várias mulheres dizem ter sido sexualmente exploradas pelo multimilionário Jeffrey Epstein. O banqueiro já tem uma condenação por propor relações sexuais a menores, obtida após um acordo judicial. A mulher que visa o príncipe André diz ter sido vítima de abusos sexuais de Epstein entre 1999 e 2002, e forçada a fazer sexo com o irmão de Carlos, o herdeiro da Coroa britânica, em Londres, Nova Iorque e numa ilha das Caraíbas que é propriedade privada do banqueiro americano. O processo, no entanto, não é contra o príncipe André. “Isto tem a ver com um processo cível que decorre há muito tempo nos EUA, no qual o duque de Iorque não é parte interessada”, declarou uma porta-voz do Palácio de Buckingham, sede da monarquia britânica. “Como tal, não vamos comentar mas, para evitar dúvidas, qualquer sugestão de relações impróprias com menores é categoricamente falsa.” A amizade entre André e Epstein, no entanto, causa desconforto à família real há vários anos e já houve especulação nos media de que o príncipe saberia da exploração sexual que o amigo praticava e conhecia as suas vítimas, como um artigo de 2011 na revista Vanity Fair. O FBI começou a investigar em 2006 a alegação de que Epstein pagava por sexo com menores na sua mansão em Palm Beach e no ano seguinte tinha identificado 40 mulheres prontas a testemunhar. Mas Epstein chegou a acordo com a justiça para se declarar culpado de acusações menos graves e cumpriu 13 meses de uma sentença de 18 meses de prisão. No entanto, duas vítimas processaram os procuradores federais, afirmando que estes violaram o seu estatuto de vítimas ao fazerem o acordo com Epstein. É neste processo que surge o nome do príncipe André.
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