70% dos brasileiros estão felizes com suas vidas
Cerca de 70% dos brasileiros estão felizes com suas vidas, mas apenas 35% deles dizem achar que a situação econômica do país pode melhorar em 2015, segundo uma pesquisa do instituto WIN/Gallup International.BBC
Os dados são parte da Pesquisa de Fim de Ano da entidade, que entrevistou cerca de 64 mil pessoas em 65 países. A partir dessas entrevistas, o instituto elaborou um ranking dos países mais felizes do mundo.
Os dados são parte da Pesquisa de Fim de Ano da entidade, que entrevistou cerca de 64 mil pessoas em 65 países. A partir dessas entrevistas, o instituto elaborou um ranking dos países mais felizes do mundo.
O Brasil ficou em 22º lugar – à frente de países como Estados Unidos (33º), Alemanha (38º) e Grã-Bretanha (51º).
A primeira posição ficou Fiji, onde a porcentagem de cidadãos que se declaram felizes com a vida em geral chega a 93%. O país mais infeliz, segundo o ranking, é a Grécia – onde apenas 25% das pessoas se declaram felizes.
O instituto entrevistou cerca de dois mil brasileiros durante a pesquisa. Quando questionados se o ano que vem será melhor que 2014, quase a metade (49%) disse que sim.
Porém, quando a pergunta foi sobre os rumos da economia em 2015, 38% disseram que as dificuldades econômicas serão maiores no ano que vem e 24% afirmaram que a situação permanecerá inalterada.
Os otimistas em relação à recuperação econômica do Brasil foram 35% (3% não sabem).
O resultado é similar ao cenário encontrado nas Américas, onde 67% da população diz estar contente com a vida, mas apenas 27% acreditam que 2015 trará prosperidade econômica.
"Enquanto a perspectiva para a economia mundial continua imprevisível, nossa felicidade se recusa a cair e permanece alta em todo o mundo", disse Jean-Marc Leger, presidente do instituto.
"A nossa pesquisa ressalta que muitas pessoas pelo mundo estão cada vez mais otimistas e acreditam que 2015 será um bom ano, apesar dos moradores das Américas, que parecem ter dúvidas".
Conflitos
A pesquisa do WIN/Gallup International também consultou moradores de 65 países sobre sua percepção do cenário internacional na área da segurança.
Em meio a graves crises na Ucrânia, na Síria e no Iraque, a maioria dos entrevistados se mostrou pessimista: 34% disseram que 2015 será mais conturbado e 39% afirmaram acreditar que a situação permanecerá a mesma no mundo.
Nesse contexto, os pesquisadores também perguntaram se os cidadãos estariam dispostos a defender seus países caso eles entrassem em uma guerra. Pouco mais da metade (52%) afirmaram que pegariam em armas pela nação.
No Brasil, 48% dos entrevistados disseram que entrariam no conflito e 44% afirmaram que não lutariam (8% ficaram indecisos).
Em países que já viveram guerras de grandes proporções, como Grã-Bretanha, Alemanha, França e Japão, em geral a tendência da população foi dizer que não tomaria parte.
Porém, em nações e territórios que vivem algum tipo de conflito dentro de suas fronteiras, como Ucrânia, Israel, Palestina, Paquistão e Afeganistão, a tendência foi oposta.
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