Nova decisão judicial acirra debate sobre aplicabilidade da delação premiada
‘Quem não colaborou, teve prisão preventiva decretada’, acusou advogado Alberto Toron, ao reclamar da decisão do juiz Sérgio Moro de liberar seis dos executivos presos e manter detidos outros seis por Hylda Cavalcanti, da RBA Brasília – A decisão do juiz federal Sérgio Fernando Moro, na noite de ontem (18), de decretar a soltura de seis dos executivos presos na sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal – que investiga casos de corrupção na Petrobras – e de transformar a prisão provisória em prisão preventiva de outros seis, provocou, mais uma vez, um questionamento sobre o uso do instrumento da delação premiada no Brasil. Vista com bons olhos para ajudar a apurar os casos de corrupção, a delação tem tido sua aplicabilidade contestada entre advogados e juristas, pela forma como estão sendo realizados os procedimentos no caso da Lava Jato.