Dilma: Preocupação com acesso a energia e educação foram diferenciais desta edição do G20.

"É essencial tratar da educação como sendo não apenas uma questão social, mas uma questão econômica fundamental", disse Dilma. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

É essencial tratar da educação como sendo não apenas uma questão social, mas uma questão econômica fundamental”, disse Dilma. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
G20
A presidenta Dilma Rousseff destacou, em entrevista coletiva neste domingo (16), em Brisbane na Austrália, que a definição da universalização do acesso à energia e à educação como instrumentos de promoção do desenvolvimento mundial foram principais avanços da reunião de cúpula do G20.
“O diferencial desse G20 foi o fato de [haver] uma preocupação grande com os processos de universalização. No caso da energia e no caso fundamental da educação. E isso, do ponto de vista econômico, eu acredito também que é uma grande vantagem. Nós não podemos achar que economia não tem esse componente social”, destacou.

Na avaliação da presidenta, o Brasil aprendeu e ensinou ao mundo nos últimos anos que acesso a educação e energia são fundamentais para crescimento econômico e desenvolvimento social de uma nação. Segundo Dilma, o Brasil é referência internacional, tanto por garantir o acesso de 99,4% da população brasileira a serviços de energia como pelo estímulo ao desenvolvimento de energia alternativa realizado no Brasil.
Para a presidente Dilma Rousseff, a centralidade das discussões sobre a necessidade de universalização do acesso à educação foi um dos principais diferenciais dessa reunião. “A educação, além de forma de inclusão social, é também uma forma de difusão do progresso em toda a sociedade”, afirmou.
O encontro teve como temas centrais de discussão o crescimento econômico e a expectativa pela ampliação da oferta de empregos no mundo nos próximos anos, além da otimização do comércio bilateral entre os países.
                                    
Crescimento econômico no mundo
A presidenta Dilma Rousseff reconheceu que o crescimento econômico internacional na Europa e no resto do mundo em 2014 não ocorreu como as principais economias mundiais esperavam.
Segundo a presidenta, a criação de empregos continua sendo o principal problema econômico e social em todas as economias desenvolvidas da Europa e já também da Ásia e da própria América Latina. Nesse sentido, Dilma destacou que o Brasil tem posição privilegiada no cenário internacional, pois o País tem conseguido manter taxa elevada de emprego. Segundo a presidenta, a expectativa é que a oferta de empregos no Brasil seja ampliada nos próximos anos.
A presidente destacou ainda a expectativa dos líderes mundiais pela ampliação do comercio internacional como estímulo e garantia de um nível mais elevado da atividade econômica no mundo. Segundo ela, para isso é fundamental “destravar” o comércio internacional.
Reforma do FMI 
Dilma revelou que ministros da Fazenda do G20 buscarão “soluções alternativas” para que areformulação das cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI) ocorra nas próximas rodadas de negociação, em Doha. A presidenta defendeu mais “peso” aos países em desenvolvimento no Fundo.
“É fundamental reconsiderar a relação de forças internacionais nas relações com o Fundo de modo a dar mais importância ao papel dos países emergentes, por isso podemos procurar soluções alternativas para garantir que essa nova correlação de forças se reflita na relação com o Fundo Monetário”, ressaltou.
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