Golpistas de Curitiba protagonizam novo fiasco em protesto anti-Dilma

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Cerca de cinquenta pessoas desfilaram ontem à tarde pelas ruas centrais de Curitiba pedindo o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff. O protesto tinha menos gente que as passeatas Hare Krishna na tradicional feirinha do Largo da Ordem, aos domingos, no setor histórico da capital paranaense.

Assista ao vídeo:
À medida que o movimento vai perdendo força, paradoxalmente, vai radicalizando suas bandeiras.
Logo após a eleição, inconformados com a derrota para a petista, grupos de extrema-direita e neofascistas, aliados à paixão política dos mais desavisados, pediam a recontagem dos votos e até o impeachment da presidenta.
Agora mais no gueto, sem força nas ruas, eles portam faixas e cartazes contra o “comunismo”, “Foro de São Paulo”, “contra o Paraná Vermelho”. Tinha até faixa dizendo que “Elvis não morreu”, dentre outras aberrações.
Financiado por uma ONG norte-americana, o movimento se concentrou na Praça Santos Andrade (UFPR). Sem rumo e sem massa, o fiasco só não foi completo porque o grupo teve um bom aparato financeiro que possibilitou a confecção de faixas e camisetas, alugar carro de som e apoio de setores da mídia curitibana.
O esvaziamento dos movimentos golpistas tem relação com a política e economia da presidenta Dilma. Ao invés do enfrentamento, ela delegou a economia para o mercado financeiro e adotou praticamente as mesmas bandeiras do oposicionista Aécio Neves (PSDB-MG).

O tucano, por sua vez, em artigo publicado hoje no jornal Folha de S. Paulo, acusa Dilma de promover verdadeiro estelionato eleitoral. “Finda a eleição, a candidata eleita, rapidamente, pôs de lado as determinações do marketing e colocou em prática tudo o que acusou a oposição de pretender fazer”, reclama Aécio, ao orientar os golpistas: “não podemos nos dispersar”.

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