Debate doeu na direita. Na CBN, Merval admite “empate” e até ligeira vitória de Dilma

Autor: Fernando Brito
merval
Mais um sinal  de que Dilma se saiu muito melhor no debate de ontem é a espantosa concessão de Merval Pereira, hoje, em seu comentário na rádio CBN, de que teria havido um “empate” entre os dois candidatos ou até um “vitória de Dilma dentro da margem de erro”.
Na sua condição de Conde Afonso Celso da direita, Merval certamente teve acesso às métricas de acompanhamento encomendadas pelo PSDB sobre o debate e, ao dizer isso, sinaliza que a coisa já foi melhor para Aécio Neves.

Dilma tem um horror figadal à politicagem e uma visão gerencial da política.
Mas os poucos – e, convenhamos, civilizadíssimos – trancos que deu em Aécio podem tê-la feito sentir que é preciso desmontar um farsante.
Ainda há três debates e se ela conseguir relaxar e usar alguma ironia, tranquilidade e bom-humor como já vem fazendo nas entrevistas, o tucano perde as estribeiras.
E Merval, três outras vezes, será obrigado a admitir um empate que, nas contas dele, só merece o nome de derrota.
Que vai se amplificando, à medida que os “podres” que a mídia lhe encobre vão começando a rodar pela sociedade, porque o debate não se ganha apenas na horas, mas nas horas em que ele repercute na opinião pública.
Aécio apostou que seria um passeio, tanto que a sua propaganda, ontem, era quase que só convocar os eleitores para assistirem ao debate.
Ele deve, hoje, estar profundamente arrependido de tê-lo feito.

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