Advogado do doleiro é advogado dos tucanos?

Autor: Fernando Brito
dolartucano
Ninguém está questionando o direito do advogado Antonio Figueiredo Basto defender o “bandido profissional” (definição do juiz Sérgio Moro sobre Alberto Youssef)  que quiser, apenas pelo fato de já ter sido advogado do PSDB e do governador  tucano do Paraná, Beto Richa.

Mas está estranho este furor com que se atira contra o depoimento de um dos “laranjas” do doleiro, Leonardo Meirelles, por ter dito na Justiça que o ex-presidente do PSBD, Sérgio Guerra, era um dos beneficiários das falcatruas.
O Dr, Basto não se importa que Yousseff diga ter corrompido A, B, C, D ou E, mas fica furioso quando aparece um tucano, que aliás já até morreu?
Por que razão, doutor?
Cada político que Youssef denuncia não dá direito a um desconto do “Imposto-Cadeia” que o doleiro deve, de tal forma que é capaz, até, de ele ter restituição?
Qualquer um que escute a gravação (clandestina, mas parece que não se liga mais para isso) do depoimento de Meirelles - aqui, a partir de 21 minutos – vê que ele foi perguntado, e não induzido, sobre a participação de “outros partidos” e que menciona o PSDB e “outros padrinhos políticos do passado” lá do Paraná.
E pode ouvir, também, a preocupação, logo a seguir, do juiz Sérgio Moro  de que ele não fale quem seriam estes políticos do Paraná…
Vai que ele cita um “poodle” e “poodle” tem fôro privilegiado…
Aliás, que o bendiga a Suipa, certos bichinhos têm imunidade judicial, a começar pelos emplumados.

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