Generais “de pijama” de 64 tampam o nariz e “marinam”.

Autor: Fernando Brito
salvacao
O Clube Militar, desde sempre um saudosista do golpe de 64 – chegou a brigar com a Globo quando da sua patética autocrítica de apoio ao golpe que a nutriu – lançou um manifesto onde, cheio de senões e críticas, faz o essencial.
Apontam Marina Silva como “um fio de esperança”, frágil mas providencial.
-É um fio de esperança, mas parece que as pessoas a ele se agarram com fé, apostando no futuro para esquecer o presente.
Claro que os nossos simpáticos velhinhos – sempre suspirando pelo tempo em que se adonaram do país e se prestaram ao papel de fazer muita gente mamar nas tetas nacionais- como, aliás, além da Globo, também os Setúbal do Itaú, que governam a campanha marinista – não trocaram o dólmã pelo xale profético,  ainda sentem cheiro de “bolivarianismo” e dos “sovietes petistas” na candidata.
Mas tapam o nariz e vão fundo.

E claramente confessam que não estão muito preocupados se Marina, chegando ao governo, possa ser algo desastroso.
“As mudanças podem ser para melhor ou para pior, desde que interrompam a malfadada corruptocracia instalada no poder pelo lulopetismo”.
Contam que Marina,  ”no governo, terá que descer das nuvens “sonháticas” onde flutua e lutar na arena do dia a dia da Praça dos Três Poderes, enfrentando as feras insaciáveis que fazem as leis, sempre cobrando algum preço político por seu apoio”.
Acham que as mudanças de posição de Marina ajudarão, como ajudam a iludir o eleitorado sobre o que ela passou a representar:
“Ser uma incógnita camaleônica é uma vantagem, pois o que é conhecido da política e dos políticos é rejeitado pelos eleitores”.
Marina é, de novo, a candidata verde.
Verde-oliva, embolorado.
PS: quem não tiver estômago para ler o original, veja a matéria do excelente Chico Otávio, em O Globo.

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