Skaf diz que vota em Temer. Então, ele vota Dilma! Só falta votar no Padilha
Foi-se o tempo no Brasil em que os eleitores podiam votar no presidente e no vice separadamente.
Mas parece que o candidato ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, esqueceu que isso não é mais permitido no Brasil desde 1988, quando essa possibilidade caiu com o artigo 77 daConstituição Federal, no parágrafo 1º, instituindo o fim da eleição para o cargo de vice-presidente.
Mas que confusão é essa? Calma que o Muda Mais explica.
Na noite do último sábado (23/8), durante o debate promovido pela Band em São Paulo com os candidatos ao Governo do Estado, Laercio Benko (PHS) provocou Paulo Skaf a declarar seu voto para presidente, que respondeu: "votarei em Michel Temer".
Um pouco de história. Até a eleição de 1960, todas as vezes em que ocorreram eleições diretas, o vice também era escolhido por voto direcionado para este cargo. João Goulart, que assumiu a presidência após a renúncia de Jânio Quadros e foi deposto pelo golpe de 1964, foi o último a ser eleito por este sistema eleitoral.
Então Skaf, não tenha medo não. Faça como milhões de brasileiros que já declararam seu voto em Dilma Rousseff e venha conosco, assim como o vice de Dilma, Michel Temer, que é do PMDB.
Todos estão com Dilma pois ela tirou 22 milhões de pessoas da pobreza, gerou 5 milhões de empregos até agora, matriculou mais de 8 milhões de estudantes no Pronatec e criou o Mais Médicos junto com o candidato do PT ao Governo de São Paulo, Alexandre Padilha, que, com certeza, se eleito, vai ampliar esses programas em todo o Estado de São Paulo.
Assista ao momento precioso do debate.
Comentários