Rebeldes pró-russos autorizam investigação no local do desastre do MH17

Uma equipa de 30 observadores da OSCE está a caminho da Ucrânia. Putin apela a um cessar-fogo na região. Novos combates em Lugansk entre forças ucranianas e rebeldes pró-russo fazem 44 mortos.
Destroços do Boeing 777 que se despenhou perto de Donetsk MAXIM ZMEYEV / REUTERS
O Conselho de Segurança da ONU pediu “uma investigação internacional independente, profunda e completa” ao desastre do MH17. O secretário-geral, Ban Ki-moon, mostrou o seu receio perante “notícias numerosas e credíveis de que um míssil sofisticado terra-ar tenha sido usado” para abater a aeronave.
Os Serviços Secretos da Ucrânia revelaram esta manhã umagravação entre dois homens, que dizem ser membros das milícias pró-russas, e presumíveis autores do disparo que abateu o MH17.


“É muito importante que toda a comunidade internacional assegure que a investigação seja totalmente independente para que as pessoas interessadas em direccionar o inquérito não o consigam fazer”, afirmou o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, durante uma conferência de imprensa em Haia. A maioria das vítimas do desastre eram de nacionalidade holandesa.
Os combates na região de Lugansk fizeram 44 mortos, incluindo uma criança, e 215 feridos nos últimos dias, revelou o conselho daquela cidade.
Um relatório preliminar dos serviços secretos norte-americanos revela que o avião da Malaysia Airlines foi atingido por um míssil disparado por rebeldes pró-russos, avança a CNN, que cita uma fonte anónima.
Os rebeldes que controlam várias zonas do Leste da Ucrânia concordaram em deixar que uma equipa de observadores internacionais se desloque ao local onde o voo MH17 se despenhou. Um grupo de 30 elementos da OSCE deverá chegar nas próximas horas.

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