Presente de aniversário para FHC: fosfosol de “alto nível” para sua memória

 Autor: Fernando Brito
recordareviver

Como amanhã é dia de aniversário de Fernando Henrique Cardoso, meu gentil amigo Apio Gomes, o mais implacável arquivo do Brasil, mandou-me a imagem acima.
Com um pedido singelo:
“Já que você ajudou Fernando Henrique a se lembrar de seu passado sombrio, acho que cabe também relembrar o famoso telefonema de seu todo-poderoso ministro Mendonça de Barros”.

Atendo, portanto, com a delicadeza que merece o ex-presidente, um homem de boas-maneiras, cuja vida sempre foi marcada, no plano pessoal e político, pela transparência e pela modéstia.
O “dá-dei-darei”, como se sabe, eram as cartas de fiança bancária do Banco do Brasil em julho de 1997, para que o ínclito Daniel Dantas, o recordista mundial em velocidade de habeas-corpus no STF, pudesse participar do leilão da Telebras.
Coisa pouca: apenas R$ 1,9 bilhão que, na época, correspondiam ao mesmo montante em dólares.
Hoje, coisa de R$ 4,3 bilhões.
Um pouco mais que os financiamentos do BNDES para a construção de todos os estádios da Copa.
Mas Daniel Dantas merecia: era um rapaz “brilhante”, na definição de Fernando Henrique.
Tanto que “não deu merda”, não é?

Comentários