“Comparo os 11 anos do nosso governo com qualquer época do nosso país”, defende Lula em Porto Alegre


Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu as realizações de seu governo e da presidenta Dilma, em palestra nesta quinta-feira (5), nos 10 anos da revista Voto, em Porto Alegre. O presidente lembrou, entre outras realizações, que em 11 anos, dobraram o número de estudantes universitários no Brasil – de 3,5 milhões para mais de 7 milhões de jovens – e que, embora muitos digam que isso foi apenas “esforço próprio”, houve um papel importante do governo nessa ampliação, com programas como Reuni (ampliação de vagas nas universidades federais), Prouni e Fies. “O povo se esforçou para aproveitar as oportunidades criadas nesse país.”

O presidente reforçou que o Brasil não pode esquecer como ele era no passado, e como está hoje. Ele perguntou aos empresários: “alguém estava em 2002 melhor do que esta hoje?”. Para Lula, é necessário dizer, principalmente aos mais jovens, porque os que tinham oito, 10 anos quando começou o governo, não têm obrigação de saber como era o Brasil do século XX. “Se a gente não souber o que o Brasil era, não valorizamos o que temos hoje.”
Lula defendeu a realização da Copa do Mundo e que a população tem que debater mais o país, manter a autoestima e combater o mau humor. Lembrou também que  os brasileiros são os únicos a viajam para o exterior para falar mal de seu país. “A gente teima em achar que somos inferiores ao que somos.”
Ressaltou ainda que o Brasil conseguiu, por 11 anos seguidos, manter  a inflação controlada dentro da meta estabelecida e que o crescimento de 2,5% do PIB poderia ser maior, mas foi superior ao que os Estados Unidos, Europa ou México cresceram em 2013. Desde que começou a crise econômica em 2008, de acordo com a OIT, enquanto no mundo foram eliminados 62,5 milhões de empregos, o Brasil gerou 10 milhões de empregos, atingindo o menor desemprego da sua história, frisou.  “Chegamos em 10 anos em um patamar que muitos não imaginavam que teríamos chegado.”

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