Unasul divulga nota de rechaço aos EUA por ingerência na Venezuela

O texto da nota emitida pela Unasul também considera que o projeto de lei aprovado nesta semana pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado estadunidense afeta negativamente o diálogo entre o governo e a oposição.
O texto da nota emitida pela Unasul também considera que o projeto de lei aprovado nesta semana pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado estadunidense afeta negativamente o diálogo entre o governo e a oposição.

A União das Nações Sul-Americanas (Unasul) repudiou nesta sexta-feira (23) a iniciativa promovida no Congresso dos Estados Unidos para impor sanções unilaterais a funcionários do Estado venezuelano. Os chanceleres dos países membros do bloco regional, que estiveram reunidos no Equador, advertiram que essas medidas violam o princípio de não intervenção nos assuntos internos de outros países.

O texto da nota emitida pela Unasul também considera que o projeto de lei aprovado nesta semana pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado estadunidense afeta negativamente o diálogo entre o governo e a oposição do país sul-americano, para pôr fim aos violentos protestos iniciados em fevereiro passado, que já deixou mais de 40 mortos.


Na opinião do organismo regional, que participa como mediador nessas conversas, a iniciativa legislativa norte-americana constitui também um obstáculo para que o povo venezuelano possa superar suas dificuldades com independência, paz e democracia.

Nesse sentido, os representantes dos países sul-americanos destacaram a contribuição construtiva do bloco para fomentar um contexto positivo de diálogo e comunicação entre todos os setores envolvidos, tendo em vista fomentar a convivência pacífica e a estabilidade na Venezuela.

Ao término da reunião de dois dias em Galápagos, o chanceler venezuelano Elías Jaua agradeceu o apoio da Unasul ao processo de paz em seu país.

De acordo com Jaua, declarações como a feita nesta sexta-feira em Galápagos reforçam os princípios da organização regional fundada em 2008, e integrada pela Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Da redação do Portal Vermelho,
Com informações da Prensa Latina

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