Tenho orgulho da parceria com municípios mais pobres do país, afirma Dilma

Presidenta Dilma durante entrega de 147 máquinas a 115 municípios do estado de Minas Gerais. Foto: Roberto Stuckert Filho/PRPresidenta Dilma durante entrega de 147 máquinas a 115 municípios do estado de Minas Gerais. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou que se orgulha de investimentos do governo federal nos locais com menos recursos no Brasil. Nesta sexta-feira (30), em Poços de Caldas (MG), na entrega de 147 máquinas e equipamentos do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC) para 115 municípios de Minas Gerais com até 50 mil habitantes, ela reforçou que os prefeitos beneficiados terão autonomia para obras, por exemplo, em estradas vicinais.
“A parceria com municípios, em especial com os mais pobres, os que têm menos recursos, os menores do país. Tenho orgulho disto porque, de fato, lá se encontra uma parte da população do país que deve ser atendida, ter serviços públicos. Tenho feito grande esforço para atender os prefeitos, e espero anunciar, até o fim do ano, novas medidas que vão beneficiar os prefeitos, em especial dos pequenos
municípios”, afirmou.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, também participou da cerimônia e entregou algumas das chaves das máquinas aos prefeitos. Ele listou números do PAC Equipamentos, e considerou importante o programa para ajudar os agricultores no escoamento da produção.
“Minas Gerais tem crescido muito, uma agricultura que se organiza, investe e produz cada vez mais. Tão importante quanto produzir bem são as condições para escoar a produção. A reivindicação era por boas estradas, e essa luta foi atendida. Com essa entrega, Minas Gerais já recebeu 2.468 máquinas distribuídas para 792 municípios com menos de 50 mil habitantes. (…) Que estas máquinas sejam mais que aço e borracha, que elas sejam felicidade e prosperidade para todos vocês”, desejou Rossetto.

Posted: 30 May 2014 07:29 AM PDT
Quebrando mitos
Os recursos destinados ao Bolsa Família não beneficiam apenas quem os recebe, mas toda a economia brasileira. O programa tem efeito multiplicador de R$ 2,40 sobre o consumo final das famílias, por isso, setores como comércio e serviços são os mais contemplados.
Segundo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), desde que o auxílio foi implementado, a renda dos mais pobres cresceu em torno de quatro vezes mais do que a dos mais ricos. Em 10 anos, o programa ajudou a reduzir 28% da pobreza do país, superando em 70% o patamar estabelecido pela meta do milênio da Organização das Nações Unidas (ONU).
BF economia
A participação dos beneficiados pelo Bolsa Família na População Economicamente Ativa (PEA) é de 68,3% – maior do que a média nacional, de 67,2% –, aponta pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, ressalta que o custo-benefício é a maior vantagem do modelo brasileiro de transferência de renda condicionada. “O orçamento do Bolsa Família corresponde a apenas 0,5% do PIB e cada R$ 1 transferido para as famílias se transforma em R$ 1,78 na economia do país”.

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