"Saímos desta crise melhor do que em outras", diz Mantega

Ministro da Fazenda participou da Comissões de Fiscalização e Controle e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados
Ministro da Fazenda participou da Comissões de Fiscalização e Controle e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados

Crise internacional

Para ministro, principal objetivo da política econômica é melhorar a vida da população

por Portal Brasil

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a crise internacional está acabando e o Brasil saiu “desta crise melhor do que em outras”.  Mantega acrescentou que a melhora da economia brasileira será “gradual, mas dolorosa” e em sintonia com os demais países. Mantega lembrou que, mesmo no período de “turbulência”, o Brasil foi um dos maiores receptores de investimento estrangeiro direto nos últimos quatro anos.


A afirmação foi durante audiência pública conjunta das Comissões de Fiscalização e Controle e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (14).

O ministro destacou que o modelo de desenvolvimento adotado no Brasil permitiu gerar empregos antes e durante a crise. Para Mantega, o aumento na taxa de geração de emprego coincide com o principal objetivo da política econômica, que é “melhorar o padrão de vida da população”.

Ele disse que o país aumentou sua taxa de emprego, absorvendo a mão de obra disponível e impedindo que o índice de qualidade de vida dos trabalhadores se deteriorasse. “As condições de vida do trabalhador brasileiro estão melhorando e a desigualdade social, diminuindo”.

O ministro voltou a desmentir a existência de elaboração de estudos no Ministério da Fazenda propondo alterações na composição do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Ele afirmou que há pressão por parte dos alimentos, mas disse que isso não é razão para fazer qualquer mudança no índice.

Questionado sobre um possível represamento dos preços administrados, Mantega afirmou que eles estão sendo reajustados normalmente e citou como exemplo os remédios, loterias e a própria energia elétrica.

Fonte:
Ministério da Fazenda

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