Nunca deixem a Folha fazer uma obra!

Autor: Fernando Brito
viaduto
Se a elite brasileira tivesse um tiquinho, um tiquinho só, de lucidez e humanidade, estaria aplaudindo obras que permitissem ao povo nordestino não ser de seguir a sina do “Asa Branca”.
Mas ela prefere se dedicar ao exercício da babaquice.
Diante de uma obra imensa, a Folha publica uma matéria com chamada de capa no site dizendo que um viaduto que cruza o canal de transposição do São Francisco, passa “sobre o nada”.
Nas próprias fotos vê-se que o canal está pronto até alguns metros antes do viaduto e também concluído alguns metros depois.

Sob o viaduto, está escavado, mas não concretado.
Se o repórter e o jornal não fossem idiotas – e odiotas, de ódio –  fariam uma simples pergunta: como é que a estrada ia passar se o canal fosse feito primeiro?
Como os carros passariam pelo canal, de pinguela? De galochas?  De pernas-de-pau?
É lógico que se faz o viaduto e, depois, escava-se o pedacinho que falta para ligar as duas pontas do canal (como já foi feito) e concreta-se.
Não precisa engenheiro para dizer isso, talvez nem mestre de obras. Um pedreiro experiente já saberia.
Pelo amor de Deus, não contratem a Folha de S. Paulo para fazer uma obra.
Vai ser um quebra-quebra que deus me livre!
A burrice, realmente, é algo que não encontra limites.
Só perde, de pouquinho, para o ódio e a arrogância.

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