No dia do “padrão Fifa”, Alckmin aciona o “padrão gambiarra”
Autor: Fernando Brito
Sensacional a cobertura da imprensa para o início do funcionamento da “gambiarra” hídrica do governo Geraldo Alckmin para bombear o find das represas do Cantareira e chegar às eleições com as torneiras paulistanas com água.
Uma única foto, no Estadão, com a imagem do governador acionando as comportas, digo, o interruptor das sete bombas d’água – só a metade do número de “mangueirões” colocados na represa Jaguari-Jacarei – sem qualquer informação sobre a capacidade das bombas, a profundidade do reservatório no pocal onde estão instaladas ou qualquer outra notícia técnica que permita às pessoas avaliar o que foi feito ali.
Já no site do Governo de São Paulo se obtém a foto deste post, com a água barrenta começando a jorrar.
No dia dos protestos por serviços públicos “padrão Fifa”, os jornais podiam mostram mais como é o “padrão gambiarra” do governo paulista.
E os jornalistas paulistas, num esforço de reportagem, poderiam amarrar uma pedra na ponta de uma linha e medir a profundidade que resta ali. Subtraiam um metro e meio (espaço necessário para que a bomba não sugue pura lama) e dividam por 0,05, porque cinco centímetros é o que baixa o nível do reservatório a cada bilhão de litros retirados, na situação atual, o que representa dois terços da água que São Paulo gasta em um dia.
Terão, assim, o volume de água (em bilhão de litros) que pode ser retirado, num cálculo aproximado, por alto. Para tirar, naquela posição, os 100 milhões de litros alardeados, é preciso que haja, ali, pelo menos seis ou sete metros de profundidade.
Inacreditável.
Sensacional a cobertura da imprensa para o início do funcionamento da “gambiarra” hídrica do governo Geraldo Alckmin para bombear o find das represas do Cantareira e chegar às eleições com as torneiras paulistanas com água.
Uma única foto, no Estadão, com a imagem do governador acionando as comportas, digo, o interruptor das sete bombas d’água – só a metade do número de “mangueirões” colocados na represa Jaguari-Jacarei – sem qualquer informação sobre a capacidade das bombas, a profundidade do reservatório no pocal onde estão instaladas ou qualquer outra notícia técnica que permita às pessoas avaliar o que foi feito ali.
Já no site do Governo de São Paulo se obtém a foto deste post, com a água barrenta começando a jorrar.
No dia dos protestos por serviços públicos “padrão Fifa”, os jornais podiam mostram mais como é o “padrão gambiarra” do governo paulista.
E os jornalistas paulistas, num esforço de reportagem, poderiam amarrar uma pedra na ponta de uma linha e medir a profundidade que resta ali. Subtraiam um metro e meio (espaço necessário para que a bomba não sugue pura lama) e dividam por 0,05, porque cinco centímetros é o que baixa o nível do reservatório a cada bilhão de litros retirados, na situação atual, o que representa dois terços da água que São Paulo gasta em um dia.
Terão, assim, o volume de água (em bilhão de litros) que pode ser retirado, num cálculo aproximado, por alto. Para tirar, naquela posição, os 100 milhões de litros alardeados, é preciso que haja, ali, pelo menos seis ou sete metros de profundidade.
Inacreditável.
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