Michael Schumacher dá sinais de consciência e poderá acordar, diz porta-voz

Liderados por Felipe Massa,(6°à esq.) pilotos prestam homenagem a Schumacher, e estenderam uma faixa com a mensagem "Força Schumi".
Liderados por Felipe Massa,(6°à esq.) pilotos prestam homenagem a Schumacher, e estenderam uma faixa com a mensagem "Força Schumi".
REUTERS/Duda Barrios/Handout via Reuters
RFI
A porta-voz do piloto alemão Michael Schumacher declarou nesta sexta-feira (4) que o ex-piloto, internado há três meses no hospital universitário de Grenoble, na França, dá sinais de consciência e de que poderá acordar. "Estamos confiantes" disse a porta-voz, que também desmentiu que a família estivesse preparando um quarto com equipamentos hospitalares para o piloto em casa.

Em um comunicado, Sabine Kehm afirma que Michael faz progressos, desde que os médicos do hospital universitário de Grenoble diminuíram os sedativos que o mantinham em coma induzido. "Estamos ao lado dele e dos médicos nesse longo e difícil caminho e estamos confiantes", disse.

Ela também desmentiu o rumor de que a mulher de Schumacher, Corinna, estaria construindo um quarto com equipamentos hospitalares, em sua casa  em Gland, na Suíça, para receber o campeão. A porta-voz não deu mais detalhes sobre o estado do piloto, mas insistiu mais uma vez que a intimidade dele e de sua família fosse respeitada.
"Deixem a equipe médica trabalhar serenamente", declarou a porta-voz, agradecendo também "as mensagens de simpatia recebidas de maneira ininterrupta."
O piloto de 45 anos sofreu um grave acidente de ski no dia 29 de dezembro, na estação francesa de Meribel, nos Alpes. Ele estava ao lado do filho e de um grupo de amigos, em uma pista não-balizada, quando desequilibrou e bateu a cabeça em uma pedra.
Sofrendo de lesões "difusas e graves", ele esteve até o dia 30 de janeiro em coma artificial, mas vem apresentando melhoras e desde então os médicos vêm diminuindo os sedativos administrados ao piloto.
Por enquanto, não há possibilidade de transferir o piloto de hospital. No dia 17 de fevereiro, a Justiça francesa arquivou o inquérito sobre o acidente, excluindo a responsabilidade da estação, por exemplo. A família ainda poderá entrar com um processo na Justiça civil.
 

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