Dilma diz que coro 'Volta, Lula' não a preocupa
A presidenta Dilma Rousseff em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (28) à noite, no Palácio Alvorada, em Brasília falou pela primeira vez sobre o movimento "volta Lula". Segundo Dilma, apesar das especulações, esse coro não a preocupa.
"Ninguém vai me separar do Lula ", disse Dilma nesta segunda-feira (28). Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Dilma está sendo alvo de perguntas dos jornalistas a respeito das
declarações do deputado federal Bernardo Santana (PR-MG), da base aliada
do governo, que encampou o movimento "volta Lula".Segundo a presidenta, o Lula e ela são aliados e está com ele todos os dias desde quando assumiu a Casa Civil em 2005 e apesar das especulações, tem total confiança no ex-presidente. “Ninguém vai me separar do Lula nem ele vai se separar de mim. Sei da lealdade dele a mim e ele da minha lealdade a ele. Conheço o Lula desde 2000 e tenho uma convivência direta com ele desde 27 de abril de 2005”.
Lula defende Dilma
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já fez inúmeras afirmações que não é candidato à presidência da República nestas eleições e pediu fim à "boataria" do "volta Lula" desde que começaram as repercussões na imprensa. "Minha candidata é a Dilma", disse Lula em entrevista a blogueiros, realizada na sede do Instituto Lula no início de abril.
Em entrevistas, Lula vem reafirmando a competência de Dilma e sempre diz que já cumpriu sua 'tarefa' no Planalto.
Copa e eleições
Respondendo às perguntas da imprensa esportiva, a presidenta Dilma avaliou também que a Copa do Mundo não deve ter efeito na sua reeleição e as recentes pesquisas de intenção de voto são importantes, mas não decidem a eleição.
Dilma diz que a liderança dela nas recentes pesquisas de intenção de voto, apesar da queda, não é decisiva para vencer as eleições e garante que na hora de votar a população vai ver se ela, Dilma, é importante para o futuro de cada um.
"As pesquisas são importantes, mas na hora de votar as pessoas vão levar em consideração se sou importante ou não para o futuro delas, se a vida delas vai melhorar se eu for eleita. É isso que está em jogo".
Dilma também avaliou que a Copa do Mundo não deve ter efeito direto na sua reeleição, com o Brasil campeão ou não. "Não acho que a Copa vai decidir minha eleição. Não vai me ajudar, nem me prejudicar. O Brasil pode ser campeão e eu perder a eleição, o Brasil pode perder a Copa e eu ser reeleita. Não acho que uma coisa está ligada a outra. Agora, não tenham dúvida de que eu vou torcer muito para o Brasil ser campeão. Todos nós, seja de que partido for, queremos ver o Brasil campeão".
Da redação do Vermelho,
Com agências
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