Agnelo dá xeque-mate em Barbosa: prove o que falou!
por Miguel do Rosário
Coube ao destino que Agnelo Queiroz, governador do DF, fosse o primeiro político do Executivo a enfrentar Joaquim Barbosa. Na minha opinião, é uma honra para Queiroz. Ele poderá se gabar disso para seus netos.
O presidente do STF, como sempre, se portou como uma besta-feira guiada unica e exclusivamente pela mídia. Fez um monte de acusações ao governador apenas com base em fofocas de jornal, e nem se deu ao trabalho de dizer onde colheu as informações.
Levou um xeque-mate de Queiroz, que rebateu de pronto: Barbosa tem de provar o que falou, e dizer exatamente onde ele viu que havia regalias. Barbosa agora terá que mandar uma carta dizendo: ah, foi na Veja, foi na Folha.
E cairá no ridículo para sempre. Acusar um petista com base em notícia de Veja, é como acusar um político republicano com base num jornalzinho clandestino da Al Qaeda.
Um presidente do STF acusar um governador, sem provas, com base em intriga de imprensa marrom? Só mesmo o Barbosa.
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Saiu no Brasil 247.
AGNELO DESAFIA BARBOSA: TEM QUE PROVAR ACUSAÇÕES
Governador do DF, Agnelo Queiroz, disse nesta sexta (4) que afirmação do presidente do STF, Joaquim Barbosa, sobre supostas regalias a condenados na AP 470 é “grave e despida de qualquer amparo na realidade dos fatos”; “Vossa Excelência tem a obrigação em declinar com precisão quais são os fatos caracterizadores de suposta irregularidade, cuja apuração é suscitada. Vossa Excelência tem a obrigação de informar onde essas supostas irregularidades foram noticiadas”, diz Agnelo em ofício enviado a Barbosa
4 DE ABRIL DE 2014 ÀS 20:09
André Richter – Repórter da Agência Brasil
O governador do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz, considerou hoje (4) “afirmação grave e despida de qualquer amparo na realidade dos fatos” a declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, sobre as apurações de supostas regalias concedidas aos condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, que cumprem pena no Distrito Federal. Agnelo respondeu a ofício solicitado por Barbosa.
No documento, o governador diz que nem a Vara de Execuções Penais (VEP) nem Joaquim Barbosa esclareceram quais as supostas regalias que os presos receberam. Segundo o governador, as afirmações do presidente foram levantadas com base em “ilações infundadas” sobre falta de disposição para apurar os fatos.
“Vossa Excelência [Barbosa], como relator das execuções penais decorrentes das condenações julgadas na Ação Penal 470, em tramitação no Supremo Tribunal Federal, como o juiz de direito que tenha recebido delegação para implementar a execução penal correspondente têm a obrigação em declinar com precisão quais são os fatos caracterizadores de suposta irregularidade, cuja apuração é suscitada. Vossa Excelência tem a obrigação de informar onde essas supostas irregularidades foram noticiadas”, disse o governador.
No ofício, Agnelo também afirmou que nenhuma autoridade do governo deixou de prestar informações ao Judiciário. Para o governador, Barbosa concluiu “equivocadamente” que governo do DF contribuiu para que ilegalidades continuem. “Os fatos sobre os quais se pretende [ter] informações esclarecedoras precisam ser apresentados, ou indicados onde foram noticiados, para que a correta e devida apuração seja feita. Portanto, repilo a afirmação caracterizadora de ato de improbidade administrativa, no sentido de que ‘o governo do Distrito Federal contribui para que as ilegalidades se perpetuem’, rebateu Agnelo.
Desde o ano passado, quando os condenados no mensalão começaram a cumprir pena nos presídios do Distrito Federal, o Ministério Público tem denunciado a existência de regalias, como alimentação diferenciada e dias de visitas fora do período permitido.
Na terça-feira (1º), Barbosa determinou que as autoridades do Distrito Federal acabem com regalias concedidas a condenados na Ação Penal 470 que estão presos em Brasília. Na decisão, o ministro afirmou que o governador Agnelo Queiroz não tem “disposição para determinar a apuração dos fatos narrados”.
“Em atitude de claro desdém para com a autoridade judicial, e desconsiderando o fato de as irregularidades terem sido divulgadas amplamente e comunicadas pelos órgãos do Ministério Público e da Defensoria Pública em atuação junto à VEP, o governador do Distrito Federal deu indicação clara da sua falta de disposição para determinar a apuração dos fatos narrados e oferecer solução para problema posto”, disse Barbosa.
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