Os “bagrinhos” de de R$ 32 milhões do PSDB
Autor: Fernando Brito
Fernando Henrique Cardoso admitiu, em janeiro, que poderia ter havido formação de cartel nos Governos de São Paulo, mas que seria “coisa de funcionários”.
Até então havia a confissão dos dirigentes da Siemens, que alimentaram o tucanato ao longo de uma década.
Agora, tem-se a confissão de um executivo da Alstom de que, apenas num contrato, de 1998, R$ 32 milhões foram desviados para “políticos do PSDB”, em 1998 e outros R$ 16,8 milhões de sobrepreço podem, também, ter tomado rumos parecidos ou engordado bolsos particulares.
A Alstom não precisava de intermediários de terceiro e quarto escalão para ser ouvida pelo Governo paulista.
É uma grande empresa, ao ponto de seu presidente mundial, Pierre Bilger, ter sido recebido, em 1999 e em 2001, pelo próprio Presidente da República do Brasil, justamente o sr. Fernando Henrique Cardoso.
O que, é claro, não quer dizer nada, exceto para os juristas do “domínio do fato”.
Ou dos “dominadores do bagre”.
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