Lula: pobre pode cursar universidade. E isso incomoda

Presidente esteve no Paraná em encontro com a militância paranaense



“Se fizemos no Brasil, porque não podemos fazer aqui no Paraná?”, questionou a senadora e ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, na noite desta sexta-feira (14), em Curitiba. Ela esteve ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de diversas lideranças estaduais em um encontro com a militância paranaense.


Gleisi, que é a primeira mulher a ser senadora no Paraná, se dirigiu especialmente aos jovens e às mulheres. “Quem dizia que iríamos ter sete milhões de universitários? Aliás, diziam que não podíamos mais abrir cursos universitários e que filho de pobre não podia ter curso superior”, destacou.

A senadora ressaltou o papel crucial que as mulheres têm hoje no desenvolvimento do nosso país e as diversas políticas implementadas pelo governo nesta área. Ela lembrou especialmente do reconhecimento da profissão das donas de casa, que agora têm direito a aposentadoria. “Diziam que o Estado não tinha recursos, mas não tinha era vontade política”.

Lula também falou do papel da mulher e ressaltou que a presidenta Dilma enfrenta um grande preconceito por ser a primeira mulher presidenta do Brasil. “Muitas vezes dizem que a Dilma é brava, mas ela está tendo sucesso em um lugar que é historicamente de homens. Tem que ser brava mesmo”, destacou.

Ele ressaltou que muito do incômodo que algumas pessoas têm com o governo petista é fruto das realizações feitas. “Nós criamos universidades, o Prouni, o Fies, o Ciência sem Fronteiras, isso incomoda. Uma filha de empregada doméstica pode cursar uma universidade federal”. O ex-presidente ressaltou que nos últimos anos foi possível provar que “os pobres deixaram de ser problema e viraram solução”.

Também estiveram presentes ao encontro o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, o presidente estadual do PT, Enio Verri, presidentes de partidos aliados, além de prefeitos e parlamentares de partidos aliados.




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Em tempo: Do Blog do Planalto:



Governo tornou prioritária a construção de casas para quem mais precisa, afirma Dilma A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (14), durante entrega de 1.788 unidades habitacionais em Araguaína (TO), que tem orgulho do programa Minha Casa Minha Vida por tornar a casa própria um direito de todos. Segundo Dilma, o governo retirou de seu orçamento os recursos para construir moradias para as pessoas que mais precisam.

“Me alegra muito ver que o Brasil de hoje é bem diferente daquele Brasil do passado, aquele Brasil em que a casa própria era privilégio de alguns, e hoje é direito de todos. (…) Estar recebendo essas casas, portanto, é um ato de cidadania, é porque cada de vocês, cada uma das mulheres e dos homens aqui presentes são cidadãos de um país que reconhece o direito do povo brasileiro a ser o grande beneficiário do crescimento do país”, afirmou.

(…)

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