Com Berzoini, enfim, Governo dá sinal de vida

 Autor: Fernando Brito
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As primeiras declarações do novo ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, parecem mostrar uma mudança de postura do Governo.
— Não há motivo para ficarmos na defensiva. Vamos para a ofensiva, vamos mostrar o que foi a Petrobras no governo Fernando Henrique (Cardoso) e o que é a Petrobras nos governos Lula e Dilma. Está claro que o interesse é eleitoral, não há qualquer interesse de investigação sério, disse a O Globo.
É isso aí.

Não porque os fatos não devam ser revelados, mas porque é a relação de cada governo com a principal empresa brasileira que ajuda a definir aquilo que se pretende: defender a empresa ou, simplesmente, fragilizá-la para que nosso petróleo possa ser entregue.
O jogo é muito bruto: só a valorização das ações da Petrobras na quinta-feira equivale – para que você tenha noção da especulação – R$ 14 bilhões, ou cinco vezes tudo o que, segundo se alega, teria sido investido na refinaria de Pasadena.
Tudo isso com a soma entre a instalação da CPI e uma estranhíssima pesquisa do Ibope.
Ambas aceitas quase que passivamente.
E  aceitar passivamente, na política, é quase sempre perder

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