Câmara aprova Marco Civil da Internet. Cunha, o Jim Jones, não quis ir para o suicídio
25 de março de 2014 | 21:26 Autor: Fernando Brito
O “blocão” liderado pelo Jim Jones do PMDB rachou e Eduardo Cunha não teve como sustentar a sua posição – ou melhor das empresas de telefonia – de evitar que a lei do Marco Civil da Internet contivesse regulamentação sobre a neutralidade da rede.
O Governo ofereceu uma concessão: a de que o decreto presidencial regulamentando a velocidade do tráfego de dados na rede fosse feito com a oitiva prévia da Anatel e do Comitê Gestor da Internet, para a adequação técnica e Cunha se viu isolado na posição de “não-ingerência estatal” no tema.
“Quando o governo sentou à mesa para negociação, o PMDB veio para o debate, e vamos apoiar o projeto e retirar todos os destaques. Entendemos que não estamos produzindo o regulamento ideal e, na minha avaliação pessoal, ideal seria não ter regulação, mas o PMDB vai votar favoravelmente”, disse Cunha.
O projeto, agora, não deve enfrentar objeções no Senado.
Cunha é, como se sabe, suicida com o pescoço alheio.
Do dele ele cuida bem direitinho.
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