Os pesos e medidas da Justiça paulista para condenações de imprensa

Vinte anos depois de cometido o assassinato de reputação da Escola Base, o SBT é condenado a indenizar os ex-proprietários em R$ 100 mil. Aplicando-se apenas os juros de poupança (6,17% ao ano), equivaleria a R$ 30 mil de valor real da condenação.
Em algumas das condenações que sofri, no caso de Veja, um douto desembargador cravou não apenas uma condenação de R$ 100 mil, como uma sucumbência (indenização pelos gastos da outra parte com advogados) de R$ 30 mil.

Ou seja, só a sucumbência equivale à condenação da Escola Base.
Por ter atribuído a uma juíza da Vara de Pinheiros a conduta de outra - trocando os nomes - condenação de R$ 60 mil, em sentença proferida em Primeira Instância, em prazo recorde.
Enquanto isto, aguardo há anos o Direito de Resposta contra a revista Veja, em um processo infindável.
Convido o dr. Renato Nalini, novo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo a abrir uma discussão isenta sobre freios e contrapesos da mídia, sobre a mão pesada do tribunal contra os críticos da mídia e a ampla complacência para os crimes de imprensa.

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